O Festival Criasons anunciou esta segunda-feira a abertura do concurso para novos compositores, que decorre até 31 de maio.
As novas composições serão avaliadas por uma comissão composta pelos compositores residentes desta edição do fetival: António Victorino d'Almeida, Carlos Azevedo, Mário Laginha, Pedro Caldeira Cabral e Tiago Derriça, sendo presidida pelo maestro Brian MacKay.
A comissão escolherá cinco compositores emergentes, que "serão convidados a compor uma nova obra", coadjuvados no seu trabalho criativo pelo "compositor residente cujo programa a sua obra integra".
Esta nova obra será apresentada, em estreia, no 3.º Festival Criasons 2020/2021, fazendo parte de cinco diferentes programas em quinze concertos, com interpretação pela Camerata Vocal e Instrumental Musicamera, ainda sem data definida.
Todos os programas, este ano, são apresentados, em estreia, no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa, segundo a organização.
As novas obras serão editadas em CD, "estando também garantida a edição em partitura".
Dos cinco compositores finalistas, um será escolhido para fazer parte do painel de Compositores Residentes da edição seguinte do Festival Criasons, em 2022/23.
O festival é uma iniciativa da Musicamera Produções, visando "resgatar a música contemporânea portuguesa, trazendo-lhe a fluência discursiva e visibilidade mediática".
Ao longo das primeiras duas edições, reuniu "a participação de três dos mais prestigiados agrupamentos da música de câmara nacional, Opus Ensemble, Duo Contracello e Quarteto Lopes-Graça", e obras de Alejandro Erlich Oliva, Alexandre Delgado, Amílcar Vasques Dias, Eurico Carrapatoso, Cândido Lima, Fernando Lapa, Anne Victorino d'Almeida, António Victorino d'Almeida, César Viana, Jorge Costa Pinto, Paulo Jorge Ferreira e Sérgio Azevedo".
Lusa