Quando começaram a construir “Melodramático”, os HMB estavam concentrados em contar uma historia de extremos, inspirada nas suas vivências emocionais, enquanto individuos e enquanto banda.
Com edição inicialmente prevista para o final de Março, a primeira ideia da banda foi adiar o lançamento para o final do ano porque a tempestade de informação deixava pouco espaço para se trabalhar um disco novo.
Embora, ouco tenha mudado, os HMB voltaram atrás na decisão e vão lançar “Melodramático” em plena crise, lembrando que a vida continua e que se temos que nos adaptar a novos tempos é melhor começar desde já.
“Este disco é o resultado de uma viagem que fizemos no meio das nossas crises. Agora que estamos perante uma crise comum, é a altura ideal para o lançar, porque todos estamos a viver o mesmo.
Acreditamos que mais que nunca as pessoas estão com disponibilidade para ouvir música, estão fechadas em casa e precisam de estimulo, precisam de sentir proximidade umas com as outras. É curioso como somos seres sociais , está toda a gente a partilhar o que anda a fazer por casa e nós queremos partilhar o que andámos a fazer no último ano e meio.
“Melodramático” é uma história que corre da escuridão para a luz, da dúvida para redenção e vitória, do egoísmo para o altruísmo. É a história de uma viagem de alguém que se perdeu e se encontra depois de um percurso duro mas essencial para o crescimento e para uma maturidade mais sábia. Acreditamos que é precisamente isto que estamos a viver e ao olharmos para trás daqui a uns anos, vamos ver que sobrevivemos e estamos mais aptos à felicidade.”
Melodramático, o quarto disco dos HMB, nasce da necessidade extrema de arriscar. Histórias clássicas na génesis das canções que encontraram tradução num som contemporâneo.
O alinhamento das canções do disco transporta-nos da noite para o dia.
Começa na dúvida e no breu e termina na celebração da vida, na festa , na partilha contagiante do momento que sempre marcou a música dos HMB, uma viagem entre extremos rica em grandes canções e convidados de luxo como Dino D’Santiago, Papillon e Inês Castel-Branco.
Um disco para ouvir, de ouvidos despidos de preconceitos!