O aclamado músico e compositor Jamie Cullum está de volta com um novo álbum, "Taller", a ser lançado a 7 de junho. “Taller” é o oitavo álbum de estúdio de Jamie; embora não soe igual a nada que já tenhamos ouvido dele.
Escrito e gravado em casa e no estúdio do amigo e colaborador de longa data, Troy Miller (Emeli Sandé, Mark Ronson, Laura Mvula), neste disco de dez temas Jamie revela uma vulnerabilidade e uma verdade crua que é ao mesmo tempo poderosa e íntima. O álbum parece uma declaração de intenções, com toda a paixão e intriga que se esperaria de um álbum de estreia.
Cinco anos depois do seu último disco, Jamie diz que, ao longo deste álbum, sentiu-se "como um compositor, em primeiro lugar." Em, "Taller", Jamie explora com coragem assuntos que o afetaram pessoalmente - ou o tornaram curioso -, sendo que cada canção reflete o desejo de crescer, aprender e explorar a vida pela bela confusão que ela é.
Jamie diz: "Há um verso numa canção chamada "Endings Are Beginnings" que é ‘I write to learn what I’m thinking’ que resume o disco com bastante precisão; este álbum é semelhante às minhas anotações de trabalho mas para a vida toda. Acho que nunca fiz música assim antes. Espero que possam sentir a alegria entre os vários momentos de melancolia.”
O tema "Taller" (que os fãs receberão como instant grat com a pré-venda do álbum) mostra liricamente uma honestidade emocional que é explorada ao longo de todo o álbum. Sobre este single, Jamie diz: "Historicamente, houve piadas sobre a minha estatura física e ser casado com uma mulher mais alta. Quis assumir essa ideia, que pareceu uma boa imagem, algo que poderia ser entendido como vulnerabilidade e, ainda assim, a vulnerabilidade tornar-se um superpoder, em vez de uma fraqueza.”
Outras canções do álbum têm influências proeminentes de funk, pop e gospel, como "Usher", "Drink" e o poderoso "Mankind", cujas letras são uma chamada de atenção para uma sociedade alienada. Jamie fala sobre o tema do álbum "Drink": "É sobre lidar com coisas que são problemáticas e confusas, mas como, ao abordá-las, existe uma liberdade inerente a isso, e de repente elas não são tão preto no branco, mas têm nuances. Acontece que o cinza é onde está a verdade.”
O que é óbvio no álbum é que Jamie não está à procura de aprovação, mas quis escrever músicas que soem verdadeiras, deixando os seus sentimentos ditarem o processo criativo.
Jamie diz: "Estava realmente focado em fazer um álbum com as minhas músicas. Queria que fosse sobre as minhas músicas, sobre a minha escrita. Foi também uma carta de amor para a minha mulher. Queria pôr de lado a ideia se este seria ou não um disco de jazz. As músicas seriam rainhas e seriam honestas. Às vezes, apenas estava sentado ao piano e carregava no botão de gravação; noutros momentos era só eu e o Troy a tentar registar algo que soasse autêntico. No início não fazia ideia do que estava a fazer. É claro que me importo e é claro adoraria que as pessoas ouvissem o álbum, mas sinto-me mais orgulhoso deste disco do que de qualquer outra coisa que tenha feito e isto é um bom sentimento.”