O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina (PS), disse na terça-feira que a capital já se está a preparar para a Eurovisão, nomeadamente ao nível das medidas de segurança e do reforço dos transportes.
Falando na Assembleia Municipal de Lisboa, depois de interpelado pelo partido Ecologista 'Os Verdes' (PEV), Fernando Medina afirmou que, quanto a medidas excecionais de segurança na cidade durante o festival, admite que "haja as medidas apropriadas a um evento desta natureza e com esta envergadura".
Relativamente a "medidas excecionais de trânsito, sim haverá e estão a ser articuladas com a Polícia de Segurança Pública".
O líder do executivo da capital salientou que "haverá um reforço da Carris", mas escusou-se a precisar para já que linhas serão afetadas e qual o aumento da oferta que pode ser esperado.
Fernando Medina explicou também que a Eurovisão terá "eventos pontuais do ponto de vista do número de dias, excetuando o ?village', a zona que ficará no Terreiro do Paço e que [lá] ficará cerca de 15 dias".
Questionado também pelos deputados do PEV relativamente ao recurso a mão-de-obra voluntária durante o concurso, o autarca salientou que "a Câmara não tem nenhum anúncio para voluntários nem para trabalhadores da Eurovisão".
O eleito Sobreda Antunes apontou que, segundo os anúncios a que teve acesso, um terço dos trabalhadores da Eurovisão seriam voluntários.
A final da Eurovisão decorre a 12 de maio, na Altice Arena. Portugal será representado por Cláudia Pascoal, que ganhou o Festival da Canção com o tema "O Jardim".