Mariza volta a ser nomeada para os Songlines Music Awards desta feita com o seu mais recente álbum “Mariza Canta Amália”, álbum que permaneceu 4 semanas em Nº1 do Top de vendas em Portugal e que está editado em todo o Mundo.
A nomeação de Mariza está inserida na categoria geográfica referente a artistas europeus na companhia de outros 3 artistas/projectos nomeados, Damir Imamovic (Bósnia), Sam Lee (UK) e o grupo francês Cocanha.
Sobre esta nomeação Mariza conta-nos:
“Muito feliz por ver o meu álbum Mariza Canta Amália nomeado nos Songlines Music Awards 2021. esta premiação avalia, e conta, uma variedade de talentos de todo o mundo. Que honra!”
Quem desejar votar poderá fazê-lo em https://www.songlines.co.uk/awards/2021
Os vencedores dos Songlines Music Awards 2021 serão conhecidos no próximo mês de Junho.
Sobre Mariza Canta Amália:
Mariza. Amália. Fado.
Duas vozes de excepção. Duas carreiras fulgurantes. Em comum, o Fado, património eterno e universal da música mundial, ex-libris de Portugal. Mas também uma ligação indelével que transcende gavetas.
Quando Mariza partiu à conquista do mundo, arrebatou os públicos que, antes, só Amália tinha conseguido arrebatar. Quando Mariza começou a explorar outros caminhos contíguos ao Fado, fê-lo como, antes, só Amália o tinha conseguido. Quando Mariza se tornou na embaixadora da música portuguesa do século XXI, assumiu o manto que, antes, só Amália conseguira antes envergar no século XX.
Não é, por isso, surpresa que Mariza homenageie finalmente Amália por inteiro. Como só ela o pode fazer: habitando o reportório da mais lendária de todas as fadistas a seu modo, e trazendo-o para o século XXI sem lhe retirar alma nem identidade.
No seu 20º aniversário de carreira, no centenário do nascimento da Diva – “porque sinto que esta é a melhor forma de homenagear e agradecer todo o legado e inspiração que nos deixou” - Mariza revela-nos, finalmente, o projecto que há muito almejava: Mariza Canta Amália.
“Amália é uma inspiração maior, não só para mim, mas para tantos artistas portugueses e ainda muitos outros internacionais, assim como para todos os portugueses,” explica Mariza. “Como diria o grande António Variações: «Todos nós temos Amália na voz».”
À guitarra e à viola, como é apanágio do fado, mas também com orquestra, como Amália provou ser possível, Mariza dá-nos a sua Amália. Com arranjos e direcção de orquestra de Jaques Morelenbaum, cúmplice eterno de Caetano Veloso e Ryuichi Sakamoto, que reencontra Mariza 15 anos depois de lhe ter produzido Transparente (2005), Mariza Canta Amália.
Claro: Mariza sempre cantou Amália – logo no trabalho que a revelou, Fado em Mim (2001), já reinterpretava “Barco Negro” ou “Oiça Lá ó Senhor Vinho”, e ao longo dos seus sete trabalhos de estúdio e três registos de concerto anteriores, várias vezes gravou reportório da Diva.
Mas esta é a primeira vez que Mariza dedica todo um álbum ao seu reportório. E, dos dez temas escalados para Mariza Canta Amália, apenas se abalançara anteriormente a um – “Barco Negro”. Com os arranjos extraordinariamente líricos de Jaques Morelenbaum a permitir-lhe encontrar novos matizes, Mariza torna seus alguns dos maiores ex-libris de Amália: “Gaivota”. “Estranha Forma de Vida”. “Com que Voz”. “Fado Português”. “Povo que Lavas no Rio”. “Foi Deus”. Como nunca os ouvimos antes – e Mariza (re)cria-os como só Amália os soube (re)criar antes.
Gravado entre Lisboa e o Rio de Janeiro, Mariza Canta Amália é o feliz encontro entre um reportório inesgotável, uma voz imortal e um produtor de excepção. Um encontro que não vamos esquecer tão cedo.
Mariza. Amália. Fado. Mariza canta Amália.
O álbum foi gravado nos estúdios, “Nas Nuvens” e “Visom”, no Rio de Janeiro, entre Dezembro de 2019 e Fevereiro de 2020.
Gravações adicionais também em Lisboa nos Atlântico Blue Studios e Bela-flor Recording Studios.