The Legendary Tigerman e Sean Riley & The Slowriders são os destaques das Noites Ritual, a decorrer nos dias 15 e 16 de setembro, com entrada livre nos jardins do Palácio de Cristal, no Porto, foi hoje anunciado.
O cartaz do festival, que este ano completa a sua 25.ª edição, inclui outros nomes como Repórter Estrábico e um espetáculo por Rita Redshoes & The Ritual Band que terá convidados e uma banda formada de raiz especialmente para a ocasião, revela a organização.
"No Porto há Rituais que não se perdem. Organizadas sem interrupções desde 1992, quando os festivais de música eram ainda uma raridade em Portugal, as Noites Ritual apostam uma vez mais na música portuguesa para celebrarem o seu 25.º aniversário", lê-se em nota sobre o evento.
O festival soma as habituais atividades paralelas, como exposições, a feira Ritual e a apresentação de um documentário sobre a história do evento que, realça a organização, "sempre apostou em nomes nacionais desde a sua estreia, divulgando e lançando vários projetos que são hoje consagrados internacionalmente".
"Nesse sentido, o cartaz deste ano tem um significado especial, uma vez que recorda nomes que fizeram parte da história do festival", descrevem os responsáveis.
Assim, os Repórter Estrábico - que marcou presença na edição de arranque, em 1992, mas também nos anos 1996, 1999 e 2002 - abrem as Noites Ritual na sexta-feira, dia 15, pelas 23:00 no palco montado na zona do Rossio, em frente ao pavilhão Rosa Mota.
E nessa mesma noite, às 00:30, sobe ao palco The Legendary Tigerman que, depois de já ter atuado neste evento, em 2004 e 2010, a solo, regressa em versão trio, acompanhado pelo baterista Paulo Segadães e pelo saxofonista João Cabrita.
Já os Sean Riley & The Slowriders, que pisaram o palco Ritual em 2007 e voltaram em 2010, abrem, pelas 23:00, o segundo dia do festival.
Caberá a Rita Redshoes - que também constitui um regresso, uma vez que atuou nas Noites Ritual em 2008 e 2015 - fechar o evento pelas 00:30 com um concerto de revisitação de alguns dos temas e bandas que marcaram a história deste festival, nomeadamente Mão Morta, Ornatos Violeta, Deolinda, Clã, The Gift, Capicua, David Fonseca, Blind Zero, Linda Martini ou Virgem Suta, entre outros.
Lusa