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Nick Carter dos Backstreet Boys acusado de violação

22/11/2017 às 00:00

A cantora norte-americana Melissa Schuman, ex-membro do grupo Dream, acusou Nick Carter, um dos cinco membros dos Backstreet Boys, de violação.

Num detalhado e extenso texto publicado no seu blogue pessoal, Melissa Schuman alega que foi violada por Nick Carter quando tinha 18 anos e ele 22.

Diferentes ‘media’ norte-americanos tentaram contactar o membro dos Backstreet Boys que, até ao momento, não respondeu às acusações de que é alvo.

“Vou partilhar algo que quis fingir que nunca aconteceu desde que tinha 18 anos. Um fardo que pensei que tinha de carregar durante o resto da minha vida”, escreveu Melissa Schuman que explica que o primeiro contacto que manteve com Carter foi quando o cantor, através dos seus representantes, mostrou interesse nela, tendo-lhe telefonado uma vez.

Anos mais tarde, os dois cantores participaram num filme para televisão e Schuman, que então estava sozinha, afirma ter tido a impressão de que Carter era “amável” e “carismático”.

Ainda segundo o relato da artista, o cantor convidou-a a passar um dia com ele e com um amigo num apartamento em Santa Mónica, na Califórnia, e Schuman foi acompanhada pela sua colega de quarto.

A dado momento, como relata a cantora, Schuman e Carter começaram a beijar-se, mas ela afirmou que não queria ir mais longe dado que, por convicções religiosas, era virgem e pretendia sê-lo até ao casamento.

Apesar de lhe ter dito para parar, Carter desapertou-lhe as calças e fez sexo oral. De seguida, despiu as suas calças e pediu-lhe que fizesse o mesmo, de acordo com a versão de Schuman, que se negou.

Carter aborreceu-se e colocou a mão de Schuman no seu pénis, pelo que ela, com medo, acedeu por pensar que "a única forma de escapar seria fazer com que ele terminasse o que tinha começado".

Posteriormente, o músico levou-a para a sua cama, deitou-se e forçou-se sobre Schuman, sob protestos repetidos, segundo o mesmo relato citado pela agência de notícias Efe.

Schuman afirma que tentou denunciar o sucedido e falou com o seu ‘manager’, mas acabaram por decidir não avançar por questões de dinheiro e meios, dado que Carter “tinha o advogado litigante mais poderoso do país”.

Estas alegações contra Carter chegam numa altura de enorme polémica nos Estados Unidos devido a uma série de casos de má conduta sexual – que vão de assédio a violação – abrangendo o mundo da música, cinema ou política e que vieram a público na sequência do escândalo envolvendo o produtor Harvey Weinstein.

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