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Red Hot Chilli Peppers encerram Rock in Rio com espetáculo seguro

25/09/2017 às 00:00

A banda norte-americana Red Hot Chilli Peppers encerrou no domingo o Rock in Rio, que durante sete dias se transformou num oásis perante a escalada de violência no Rio de Janeiro, com um espetáculo seguro que agradou aos fãs.

Tocando dezasseis músicas, incluindo clássicos adorados pelo público como 'Give it Way' e 'Californication', a banda ficou no palco por uma hora e meia, tempo suficiente para completar a catarse emocional do público que saiu satisfeito do último espetáculo do Rock in Rio.

A penúltima banda que se apresentou no Palco Mundo, Thirty Seconds To Mars, também mostrou porque era uma das preferidas do público nesta 17ª edição do Rock in Rio, fazendo um espetáculo apoteótico.

O vocalista Jered Leto interagiu muito, aproximando-se e cantando junto dos fãs enquanto caminhava por uma passarela no meio do público.

Saltou de uma tirolesa que foi montada no festival e chamou dezenas de pessoas do público para ficar ao lado da banda no palco.

No fim, uma chuva de papel elevou a experiência da plateia, que pareceu encantada com o Thirty Seconds To Mars.

O som rápido e vibrante da banda The Offspring foi muito bem recebido pelos fãs.

A banda californiana tocou êxitos como "All I Want", "Come Out And Play", "Original Prankster" e "Why Don't You Get a Job", que fizeram a plateia cantar em uníssono.

Abrindo as apresentações no Palco Mundo, os brasileiros do Capital Inicial também levantaram o público várias vezes.

Quando tocou sua versão de 'Que País é Esse', a banda foi acompanhada por um coro de milhares de pessoas, que aproveitaram o teor político da letra desta música para criticar o Governo brasileiro, entoando gritos de "Fora Temer" e até mesmo alguns insultos.

O vocalista do Capital Inicial, Dinho Ouro Preto, disse que o Brasil é maior do que seus políticos e dedicou 'Que País é Esse' ao Presidente Michel Temer.

No último dia do Rock in Rio, uma performance inspirada na cultura africana com direito a desfile de elefante surpreendeu na Rock Street, área que adotou a África como tema.

Depois da passagem do elefante, a dupla Alfred et Bernard, do Burundi, encerrou a Rock Street tocando o Umuduri, instrumento musical que é considerado o ancestral do berimbau brasileiro, num show dançante com um ritmo parecido com o reggae.

No Rock District, onde aconteceram apresentações musicais mais intimistas durante todo o festival, os irmãos Rogério Flausino e Wilson Sideral, integrantes da banda brasileira Jota Quest, fizeram uma homenagem ao cantor Cazuza.

A cultura portuguesa foi representada na 17ªedição do Rock in Rio pelo bondinho elétrico Prazeres 28, muito usado pelo público como cenário para fotos, e por uma praça de alimentação inspirada no mercado da Ribeira, que reuniram um bom público nos sete dias do festival.

A próxima edição do Rock in Rio acontece em Lisboa nos dias 23, 24, 29 e 30 de setembro de 2018.

Lusa

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