O músico Rodrigo Leão, a celebrar 25 anos de carreira, inicia hoje, no Porto, uma série de cinco espetáculos nos coliseus, sob o mote “O Aniversário”.
Hoje e quinta-feira, Rodrigo Leão atua no Coliseu do Porto e, na sexta-feira, às 21:30, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, voltando à sala das Portas de Santo Antão, no sábado para dois espetáculos, às 18:00 e às 21:30.
“O Aniversário, o Concerto", é uma produção “dirigida ao grande público, que percorrerá todo o repertório", tal como no álbum, "contando com uma formação alargada a dez músicos, que inclui baixo e bateria”, e apresentará, pela primeira vez juntas, em palco, as cantoras Ana Vieira e Selma Uamusse, que regularmente têm gravado comigo", disse à agência Lusa Rodrigo Leão.
Além de Ana Vieira e Selma Uamusse, estes espetáculos contam também com a cantora Ângela Silva, que gravou com Rodrigo Leão o álbum "Ave Mundi Luminar" (1993), com o qual o compositor e músico se iniciou numa carreia a solo.
Quanto à banda, será composta por Rodrigo Leão (teclados e piano), João Eleutério (teclado, baixo, melódica e outros), Marco Alves (trombone e metalophone), Bruno Silva (viola de Arco), Carlos Gomes (violoncelo), Viviena Tupikova (teclado e violino) e Celina da Piedade (acordeão).
“Sinto-me como há 25 anos, a tentar procurar melodias, harmonias, às vezes com grande sofrimento, pois nem sempre aparece a inspiração”, afirmou o compositor, quando do anúncio dos espetáculos, referindo também o “importante trabalho” da equipa de produção e dos músicos com quem trabalha - os músicos de quem se sente mais perto -, e dos amigos que “são muito importantes para o trabalho final”.
“Trabalho de uma forma intuitiva. Às vezes, melodias que me surgem, gravo-as no telemóvel, antes de as trabalhar, só porque me surgiram naquele momento”, disse.
Rodrigo Leão prepara um novo álbum, que estava previsto sair ainda este ano, mas, dada a agenda muito preenchida de concertos e gravações, só sairá em 2019.
Sobre este próximo trabalho, Rodrigo Leão apenas adiantou que há certos temas para os quais imagina “umas vozes sem letra, uma coisa mais de ambiente”, talvez para "um coro de 50 vozes de crianças”.