A programação do Teatro Virgínia, em Torres Novas, para o primeiro trimestre de 2019 abre a 11 e 12 de janeiro, com dois concertos de Pedro Abrunhosa & Comité Caviar, “já praticamente esgotados”, numa temporada com música, teatro, dança.
Apresentada no Teatro Virgínia a 15 de Dezembro, a programação dos primeiros três meses de 2019 para este espaço cultural do concelho torrejano (distrito de Santarém) inclui teatro, dança, comédia, com iniciativas também para o público infantil e espaço para apresentação de projetos locais.
Na música, depois da atuação de Pedro Abrunhosa, em janeiro, seguem-se as apresentações de Paulo de Carvalho, a 09 de fevereiro, com a sua ‘tour’ “Informal”, e de Aurea, no mês seguinte (09 de março), com a apresentação da “Confessions Tour”.
No teatro, o município destaca a apresentação, a 26 de janeiro, de “A Casa de Bernarda Alba”, pela Companhia João Garcia Miguel, a partir do texto de Federico Garcia Lorca, e de “O Deus da Carnificina”, de Yasmina Reza, com Diogo Infante, Rita Salema, Patrícia Tavares e Pedro Laginha, ao final da tarde de 17 de fevereiro.
Também a ‘stand-up comedy’ marcará presença, apresentando Salvador Martinha o seu espetáculo “Cabeça Ausente”, no dia 01 de fevereiro.
Na dança, a dupla Jonas&Lander apresentam a sua nova criação, no âmbito da rede 5 Sentidos, “Lento e Largo”, com os ‘performers’ Catarina Gonçalves e Filipe Caldeira a partilharem com os mais novos, a 18 e 19 de janeiro, “uma experiência sobre o vazio e o que ele pode conter”, no espetáculo de teatro e dança “Lusco-Fusco”.
Em fevereiro, nos dias 21 e 22, Caroline Bergeron apresentará “5 fábulas para não adormecer”, um espetáculo "com conteúdo político adaptado à pequena infância” (dos 3 aos 5 anos).
Na apresentação, feita antes do espetáculo com que Nuno Barroso & Além Mar assinalam os 20 anos de carreira, o presidente da Câmara de Torres Novas, Pedro Ferreira, realçou a aposta “na qualidade, na diversidade e no equilíbrio” da programação.
O autarca destacou o facto de, ao lado de “grandes nomes do panorama cultural português”, ser dado “espaço a entidades locais com provas dadas”.
Como exemplo apontou a atuação, no dia 02 de março, da Sociedade Velha Filarmónica Riachense, que celebra o seu 135.º aniversário, “com a participação especial do coro do Choral Phydellius”.
Referiu ainda a apresentação de outros dois projetos locais, com o Teatro Meia Via a estrear, no dia 23 de março, a peça “Esta noite improvisa-se”, de Luigi Pirandello, e o Grupo de Teatro Juvenil do Virgínia a apresentar a peça “Os Anciãos”, desenvolvida no âmbito do projeto PANOS, a propósito do Dia Mundial do Teatro, que se comemora a 29 de março.
Pedro Ferreira disse à Lusa que esta é a primeira programação do Virgínia promovida exclusivamente pelos serviços do município, tendo em conta a saída do diretor artístico Rui Sena em meados de outubro.
O autarca afirmou que foi iniciado o procedimento para a escolha de um novo programador, salientando que a programação hoje apresentada “não desvirtua o trabalho que tem vindo a ser feito e mostra a vontade de continuar a manter a qualidade e diversidade” da oferta cultural do concelho.