A cerimónia dos prémios MTV ficou marcada pelo protesto contra a separação de famílias na fronteira dos EUA/México e pelo tributo de Madonna a Aretha Franklin, antes da atribuição de vídeo do ano a Camila Cabello.
O debate sobre imigração ganhou destaque nos MTV Video Music Awards, quando um 'muro humano' lançou uma crítica à política do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Na segunda-feira, em Nova Iorque, mais de 25 crianças, com os pais, subiram ao palco, vestidas com camisolas brancas em que se podia ler: "Somos Todos Seres Humanos".
Mais tarde, o palco pertenceu à ‘rainha do pop’ Madonna, que antes de anunciar o prémio de vídeo do ano, prestou homenagem à 'rainha da soul' Aretha Franklin, que morreu na quinta-feira passada, aos 76 anos.
"Ela levou-me até onde eu estou hoje e sei que ela influenciou muitas pessoas nesta sala", afirmou Madonna.
Ao todo, Aretha Franklin arrecadou 18 Grammys e mais de 75 milhões de discos vendidos ao longo de uma carreira em que se tornou na primeira mulher a entrar para o Rock and Roll Hall of Fame, em 1987.
"Eu quero agradecer a Aretha por nos dar força", afirmou a 'rainha do pop', antes de entregar o prémio à grande vencedora da noite Camila Cabello.
A cantora e compositora norte-americana de origem cubana arrecadou os galardões de Melhor Vídeo com a música "Havana", e de Artista do Ano.
“Não posso acreditar que [o prémio] é para mim", disse Cabello, já no palco.
A rapper Cardi B venceu o prémio de Artista Revelação, enquanto o tema “Rockstar” de Post Malone e 21 Savage venceu o prémio de Música do Ano.
A 35.ª edição dos MTV Music Video Awards distingou com o prémio Michael Jackson de Vanguarda de Vídeo a artista Jennifer Lopez.