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André Ventura associa-se a concentração pelo mundo rural

19/11/2019 às 00:00

O deputado único do Chega, André Ventura, vai estar presente numa concentração pelo mundo rural, agendada para sexta-feira, em Lisboa, porque este é um tema “de uma importância extrema” mas que atravessa um “momento crítico”.

Numa nota divulgada hoje, a direção nacional do partido salienta que “o mundo rural, em todas as suas vertentes, é de uma importância extrema para qualquer país” e, por isso, “respeitar esse mundo e todos aqueles que nele - e dele - vivem é respeitar acima de tudo Portugal e todos os portugueses”.

André Ventura, o único deputado eleito pelo Chega nas últimas legislativas, vai marcar presença na concentração pelo mundo rural, agendada para sexta-feira, dia 22 de novembro, no Terreiro do Paço, em Lisboa.

A delegação do partido irá “sem bandeiras ou quaisquer identificações partidárias, de forma a não desrespeitar as regras estabelecidas de não partidarismo” da concentração, mas pretende “demonstrar um claro e evidente apoio a este mundo” que o Chega acarinha “desde a primeira hora” e junto do qual estará “sempre”.

O Chega alega que “hoje vive-se um momento crítico, por exemplo, na produção de gado bovino, com as extremas esquerda e esquerdas europeias a tentar travar as produções, diabolizando-as em nome de falsas questões ambientais, levadas mesmo ao ridículo”.

Na ótica do partido liderado por Ventura, isto acaba por ter “consequência graves”, como “problemas económico-financeiros para os produtores e alterações substanciais no modo de vida” dos cidadãos.

“A complexidade deste mundo deriva de uma enorme conjunto de setores que, no seu todo, contribuem em muito para o PIB de qualquer país e, evidentemente, de Portugal”, considera o partido, ressalvando que o mundo rural “não se extingue nos setores produtivos”.

Ele é também, continua a nota da direção, “um mundo de cultura própria e determinante no equilíbrio dos ecossistemas e na manutenção de espécies, muitas delas autóctones e, assim, importantes de preservar”.

“As últimas nomeações para os ministérios da Agricultura e Pescas e da Cultura, bem como a passagem da pasta das Florestas para o Ministério do Ambiente, deixa o Chega apreensivo quanto ao futuro do mundo rural”, dá conta o comunicado, acrescentando que “os desafios que a União Europeia trouxe a muitos destes setores tiveram, e têm, um peso positivo por um lado, mas também truculento e perigoso por outro, deixando caminho aberto a muitas injustiças”.

Lusa

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