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O Jornal de Abrantes foi uma das publicações distinguidas no Encontro Nacional de Imprensa Local e Regional, Impressa e Digital, organizado pela Associação Nacional de Imprensa Regional (ANIR). O encontro, realizado em Braga no dia 15, pretendeu debater temas como “A contribuição para a construção do Portugal democrático” e “A revitalização e sustentabilidade” da imprensa.
Para a Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril a imprensa regional foi determinante para a democracia no serviço público que prestou, presta e prestará essencial enquanto jornal de informação de proximidade, assegurando, nas suas comunidades, o fundamental direito de informar, de se informar e de ser informado.
Neste contexto o Jornal de Abrantes, representado pelo Administrador da Media On, Lda, Luís Ablú Dias, foi um dos jornais a receber o Diploma de Reconhecimento das mãos de Maria Inácia Rezola, Comissária Executiva para as Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, e Eduardo Costa, presidente da ANIR.
O encontro permitiu debater os temas atuais e preocupantes por parte da imprensa regional e local, como a sustentabilidade e o futuro da imprensa. Helena Sousa, presidente do Conselho Regulador da ERC, Alberto Arons de Carvalho, ex-secretário de Estado da Comunicação Social, Maria Inácia Rezola, historiadora e Comissária Executiva para as Comemorações dos 50 anos do 25 Abril, Joana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda, Paulo Cunha, ex-presidente da Câmara Municipal de Famalicão e atual deputado do Parlamento Europeu pelo PSD, ou Carlos Camponez, docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foram os oradores do primeiro dia 15 de março.
No segundo dia, deputados e representantes dos partidos falaram sobre as políticas públicas e a necessidade de maior regulação e apoio público à imprensa. Presente no encontro esteve o candidato presidencial Luís Marques Mendes, que enquanto secretário de Estado da Comunicação Social foi o autor do Estatuto da Imprensa Regional. E na sua intervenção deixou um número preocupante: “hoje em que em mais de 60 concelhos do país não há nenhum jornal impresso, o deserto de notícias.”
