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O incêndio que está a devastar uma parte do Parque Natural da Serra da Estrela foi reforçado com meios terrestres na noite desta quinta-feira, dia 11 de agosto.
Neste reforço de meios foram acionadas várias brigadas de sapadores florestais para trabalhos apeados e manuais a acompanhar máquinas de arrasto em áreas de muito difícil acesso a viaturas, mesmo as carrinhas ligeiras e todo-o-terreno dos sapadores florestais.
Neste reforço foi acionada uma brigada de sapadores da Associação de Agricultores de Abrantes que partiu cerca das 17 horas rumo à Covilhã.
Uma brigada de sapadores é constituída por três viaturas, cada uma com guarnição de quatro sapadores e ainda um coordenador. Ou seja, avançaram para a Serra da Estrela 13 operacionais que foram colocados em Videmonte e depois em Folgosinho.
O trabalho destes sapadores, de acordo com Luís Damas é “fazer o que fazem todo o ano, com a redução com material combustível” por isso, são colocados em trabalho juntamente com as máquinas de arrasto. Por outro lado, poderão também fazer trabalhos de rescaldo com abafadores ou enchadas, ou moto-serras.
Luís Damas destacou que estas brigadas já foram acionadas para outros teatros de operações em zonas de serra, como na Serra da Peneda.
Luís Damas, presidente da Associação de Agricultores de Abrantes
Os sapadores de Abrantes trabalharam toda da noite e quando amanheceu entraram em período de descanso. De acordo com Luís Damas esta força trabalha durante a madrugada por forma a ganhar benefícios com o aumento da humidade e a diminuição das temperaturas porque “pagam fogo sem água”.
Ao que conseguimos saber os sapadores vão descansar durante o dia e voltarão a ser projetados para as linhas de fogo na serra novamente esta noite.
Ao meio-dia este incêndio na Serra da Estrela tinha ao combate 1565 operacionais, com 457 viaturas e 14 meios aéreos. O fogo começou na localidade de Garrocho, Freguesia de Cantar-Galo e Vila do Carvalho, Covilhã, às 3:18 de sábado, dia 6 de agosto.
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