A fonte esclareceu ainda que a queda aconteceu de "uma plataforma oscilatória, instalada num acesso técnico com 1,90 metros de altura, que permite a experiência imersiva do Geódromo".
Em declarações à Lusa, a mãe da criança que caiu no sábado e ficou com ferimentos ligeiros relatou que a queda aconteceu depois de a filha ter entrado numa sala de simulação de sismos, que estava às escuras.
Não se tendo apercebido da existência da plataforma, que a mãe da menina referiu como sendo "um fosso de cerca de três metros" de profundidade, a criança acabou por cair acidentalmente lá para dentro.
Apesar da queda, a menina sofreu apenas um golpe por baixo do queixo, tendo sido levada pela família para o hospital de Torres Novas (distrito de Santarém) e, posteriormente, transferida para o Hospital D. Estefânia, em Lisboa.
“Não há nenhuma sinalização luminosa, aquilo nunca na vida podia estar desprotegido, nem sequer dependente da presença de uma pessoa. A segurança daquele espaço não pode depender de pessoas porque a altura é tão grande que tem que ter uma estrutura fixa”, disse a mãe da menina à Lusa.
Por isso, alertou, é necessário implementar medidas de segurança para evitar futuros acidentes, criticando a falta de sinalização luminosa e a ausência de proteções adequadas junto ao fosso.
A Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica assegurou que a segurança é uma prioridade em toda a rede de Centros de Ciência Viva e que foi a primeira vez que aconteceu uma situação como esta.
“A segurança é uma situação em que temos extremo cuidado em toda a rede de Centros de Ciência Viva e não temos qualquer relato de uma situação de falta de segurança que tenha acontecido com os visitantes. Mas, tendo em conta o que foi relatado pela mãe da menina, vamos analisar este caso em concreto e, se for caso disso, iremos reforçar a segurança”, salientou.
A entidade esclareceu ainda que falou diretamente com a família da criança, “para disponibilizar todos os recursos necessários para o bem-estar da menina".
Lusa