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Criminalidade no distrito de Santarém com “tendência de descida” em 2018 – MAI

19/01/2019 às 00:00

A criminalidade no distrito de Santarém mostrou, em 2018, uma “tendência de descida” em relação a 2017, com a Lezíria a registar uma diminuição de 1,5% na criminalidade geral e de 3% na violenta e grave.

Os números foram revelados ontem nas reuniões que o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, realizou com os presidentes das câmaras municipais que integram as comunidades intermunicipais da Lezíria e do Médio Tejo, e nas quais participaram os secretários de Estado Adjunta e da Administração Interna, Isabel Oneto, da Proteção Civil, José Artur Neves, e das Autarquias Locais, Carlos Miguel.

As reuniões no distrito de Santarém inauguraram o “Roteiro MAI”, que, até abril, vai levar a equipa do Ministério da Administração Interna a todas as 23 comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas do país, para debater com os autarcas temas como segurança interna, proteção civil e descentralização.

Segundo os dados ontem divulgados, no âmbito da segurança, a Lei de Programação das Infraestruturas e Equipamentos para as forças e serviços de segurança prevê investimentos de perto de 2,8 milhões de euros na Lezíria do Tejo e de 2,6 milhões no Médio Tejo.

Para o posto territorial de Alpiarça estão inscritos 600.000 euros, para a construção de raiz de novas instalações, enquanto o destacamento territorial de Coruche e o posto territorial de Benavente beneficiarão de uma reabilitação geral, tendo destinados 500.000 euros cada.

O plano inclui ainda a adaptação de um imóvel para a ativação do posto territorial de Alcanede (no concelho de Santarém), não existindo, contudo, uma estimativa de custos.

Segundo os dados disponibilizados pelo MAI, o comando distrital de Santarém da PSP tem inscrita uma verba de 360 mil euros para reabilitação das suas atuais instalações.

Já no Médio Tejo, a maior fatia de investimento destina-se a infraestruturas da PSP, sobretudo para reabilitação geral de vários edifícios da Escola Prática de Polícia, em Torres Novas (1,1 milhões de euros), estando já concluídas a pintura de fachadas do edifício principal (141,5 mil euros), a reparação de um muro e de caixilharias (122,3 mil euros) e a substituição de coberturas (177 mil euros).

Nesta região, estão ainda inscritos 400.000 euros das obras de adaptação de novas instalações para o posto territorial da GNR em Alcanena, já em curso.

No âmbito da proteção civil, o documento refere que foram identificados 682 “lugares prioritários ou de risco elevado de incêndio” no Médio Tejo (340 de primeira prioridade e 342 de segunda) e 133 na Lezíria do Tejo (66 de primeira prioridade e 67 de segunda).

No Médio Tejo, os concelhos de Tomar e Ourém são os que apresentam maior área de risco, sendo que apenas Constância e Entroncamento não apresentam áreas de risco elevado de incêndio.

Já na Lezíria, os locais de “maior risco” situam-se nos concelhos de Santarém e de Rio Maior.

Num balanço das Equipas de Intervenção Permanente (EIP) existentes no distrito, a nota do MAI divulgada no final das reuniões afirma que no Médio Tejo existem 13 equipas e na Lezíria 11, sendo que apenas os concelhos com corpos de bombeiros profissionais não possuem estas equipas (Alpiarça, Cartaxo e Coruche, na Lezíria, e Sardoal e Tomar, no Médio Tejo).

Lusa

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