É a primeira ação humanitária que os 13 municípios do Médio Tejo encetam, num grande sentido de solidariedade, entreajuda, parceria e trabalho de cooperação com os refugiados provenientes da Ucrânia.
Esta sexta-feira, dia 11 de março, sairá um primeiro autocarro em direção à cidade de Cracóvia, na Polónia, que deverá trazer para a região do Médio Tejo cerca de 50 refugiados, sobretudo: mulheres, crianças e idosos.
De 13 para 14 de março, a CIM do Médio Tejo irá garantir a deslocação de pelo menos mais dois autocarros de modo a trazer mais refugiados da Ucrânia para a região. No total, os treze municípios estimam acolher, numa primeira fase, cerca de 150 refugiados.
Perspetiva-se que esta primeira viagem decorra durante cerca de seis dias, sendo que neste autocarro irá uma enfermeira, de nacionalidade ucraniana, do Centro Hospitalar do Médio Tejo, alguns elementos da Proteção Civil distrital e um conjunto considerável de mantimentos diversos que a CIM providenciou, de modo a garantir as melhores condições a estas 50 pessoas.
No decurso da viagem haverá uma paragem, para descanso e apoio social na cidade de Dresden, na Alemanha, em resultado de um trabalho de parceria e coordenação entre esta cidade alemã e a Embaixada de Portugal na Alemanha com a CIM do Médio Tejo.
Anabela Freitas, presidente da CIM do Médio Tejo, enaltece esta ação conjunta “que representa um esforço de todos os municípios e de várias entidades numa causa tão nobre e tão necessária nos dias de hoje”.
A presidente manifesta o sentido de acolhimento da região do Médio Tejo para com os refugiados provenientes deste cenário de guerra, salientado que “a CIM do Médio Tejo enceta esta ação humanitária com grande sentido de solidariedade e de entreajuda para com quem mais precisa”.
Os 13 municípios que integram a CIM do Médio Tejo, Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha, irão levar por diante um conjunto de medidas que garantam o acolhimento e a integração destes refugiados no território.
Recorde-se que na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, começada no passado dia 24 de fevereiro, mais de 2,1 milhões de pessoas fugiram para países vizinhos, na crise de refugiados, com o crescimento mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.