O edifício do antigo Instituto de Santiago acolhe a Base Permanente da Força Especial de Proteção Civil de Castelo Branco, tendo os presidentes da Câmara Municipal de Proença-a-Nova e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil assinado, no dia 16 de setembro, o protocolo de cooperação que define os termos da cedência do espaço.
João Lobo, presidente da autarquia, recordou os cerca de 30 anos em que aquele edifício esteve ao serviço do concelho e da educação, tendo encerrado por falta de alunos. “Hoje é com gosto que acolhemos e sediamos aqui a Brigada da Força Especial de Proteção Civil de Castelo Branco, que traduz uma valência para o próprio concelho de Proença-a-Nova e para toda a região”.
O presente protocolo estará em vigor até ao momento em que começarem as obras de adaptação do edifício com o objetivo de o dotar de condições para acolher idosos e cuidados de saúde, no âmbito de candidatura formalizada ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais — 3.ª Geração (PARES 3.0) denominada “S. Tiago - Estrutura Residencial para Pessoas Idosas e Lar Residencial”. João Lobo referiu ainda os contactos que estão a ser realizados com a Secretária de Estado da Proteção Civil para a ampliação do Centro de Meios Aéreos da Moita, onde a Força Especial de Proteção Civil (FEPC) estava anteriormente sediada, revelando-se o espaço insuficiente para acolher todos os operacionais em condições dignas.
O presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Brigadeiro-General José Manuel Duarte da Costa, considera fundamental o caminho conjunto que é feito com os municípios: “não há proteção civil que sobreviva e subsista sem o apoio autárquico”, referiu. “Este passo que estamos a dar aqui acaba por melhorar em muito as condições de vida daquilo que é a FEPC, mas melhora sobretudo aquilo que são as condições de resposta operacional em prol da sociedade e em prol de todos os elementos que vivem nestas regiões porque estamos a dar mais segurança aos portugueses”.
Recordando os momentos difíceis que foram vividos neste território, com a morte de operacionais e os incêndios em larga escala, José Manuel Duarte da Costa aponta a responsabilidade de cada um na proteção civil: “todos somos proteção civil”.