A Câmara de Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, vai apoiar os apicultores locais na compra de material de combate à vespa velutina, anunciou hoje o município.
“A estratégia de apoio às atividades económicas tem sido desenvolvida ao longo dos últimos anos a vários níveis, sendo neste caso concreto uma ajuda direta aos apicultores do nosso concelho e uma forma de mitigarmos a presença desta invasora e as suas consequências”, referiu, em comunicado, o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo.
A partir de agora, os apicultores do concelho de Proença-a-Nova já se podem candidatar aos apoios que o município disponibiliza para compra de material de combate à propagação da vespa asiática no território, nomeadamente harpas.
A decisão de atribuir este apoio aos apicultores do concelho surge na sequência do aumento do número de ninhos destruídos nos últimos anos.
Segundo a informação, em 2019 foram detetados e registados 45 ninhos de vespa velutina, 48 no ano seguinte, 139 em 2021 e este ano foram já registados 25 ninhos.
De acordo com o Regulamento de Apoio no Combate à Vespa Velutina, publicado em Diário da República no dia 11 de maio, os apoios destinam-se a apicultores com residência fiscal no concelho que estejam inscritos junto da Autoridade Tributária e Aduaneira e que tenham apiários localizados nesta área geográfica (pelo menos um apiário com um mínimo de dez colónias, por cada ‘kit’).
“Até ao dia 30 de setembro, os interessados devem preencher o formulário de candidatura, disponível no Portal de Serviços Online ou nos serviços municipais, e entregá-lo com a Declaração de Existências do ano anterior, entre outros documentos, por via eletrónica, no Gabinete de Apoio ao Empresário ou no Balcão Único”, lê-se na nota.
Para quem cumpra as condições definidas em regulamento, a Câmara de Proença-a-Nova apoia, uma única vez por apicultor, a compra do primeiro ‘kit’ de harpa com 145 euros e do segundo ‘kit’ com 72,5 euros.
“A atribuição do montante do apoio a conceder está sempre condicionada à vistoria aos apiários e à apresentação dos comprovativos das respetivas despesas e à verificação dos mesmos”, sublinhou a autarquia.
Lusa