O Grupo Coordenador do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos do Distrito de Santarém escreveu ao ministro das Infraestruturas denunciando a “situação caótica” gerada pelo reinício do funcionamento dos semáforos na Ponte da Chamusca e pede uma “solução de futuro”.
Afirmando que a reativação dos semáforos gerou filas em ambas as margens do Tejo, prolongando-se até às vilas da Chamusca e da Golegã, os utentes sublinham que “este novo teste” ao comportamento da circulação naquela travessia “acarreta novos sacrifícios e prejuízos para todos aqueles que pretendem atravessar a Ponte da Chamusca”.
“O MUSP/Distrito de Santarém tem vindo, há largo tempo, a manifestar a sua preocupação pela situação de manifesto conflito no tráfego automóvel que ali se verifica e tem vindo a exigir que o Governo se decida pela construção de uma nova ponte de travessia do Tejo, solução que estará sempre ligada à conclusão do troço do IC3 ligando a A13, no concelho de Almeirim e a A13 e a A23, no concelho de Vila Nova da Barquinha”, salienta.
O grupo tem a correr, nos concelhos da Chamusca, Golegã, Alpiarça, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha e Entroncamento (distrito de Santarém) a recolha de assinaturas para a petição “Nova ponte da Chamusca e conclusão do IC3”, estando a programar iniciativas de contacto com as populações até ao final de abril.
Lusa