O Governo anunciou ontem um reforço de 1,5 milhões de euros por ano para o Programa de Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas que desde 2017 já envolveu 800 entidades e 10 mil jovens.
“Este programa é essencial na prevenção dos fogos florestais. Hoje anunciamos um reforço financeiro. Já não é só do Instituto Português do Desporto e Juventude, mas também do Ministério do Ambiente e do Ministério da Administração Interna”, afirmou a ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, em Vila de Rei.
“O programa tem um reforço de 1,5 milhões de euros/ano para permitir que mais jovens participem. Desde 2017 até hoje já foram desenvolvidos 2.400 projetos, envolvidas 800 entidades e participaram 10 mil jovens voluntários”, disse a governante.
Ana Catarina Mendes deixou ainda a nota que GNR escolheu Vila de rei para o primeiro curso de extinção de fogos florestais e que este programa “é um reflexo do que queremos que seja a nossa sociedade, mais inclusa e mais coesa.”
Ana Catarina Mendes, ministra dos Assuntos Parlamentares
Este anúncio decorreu no âmbito do programa “Governo Mais Próximo”, no distrito de Castelo Branco, com mais de 40 iniciativas que contaram com a presença de membros do executivo.
Na apresentação do programa dois jovens deixaram o testemunho de jornadas do ano passado no distrito de Castelo Branco
Sara Santos explicou o trabalho feito pelos Voluntários da Cáritas diocesana de Castelo Branco
Sara Santos
Já Umaro Fal explicou o que é que fizeram, nomeadamente as ações de sensibilização, muitas ações com crianças na área do ambiente, na forma de lidar com o lixo, para além da preservação da floresta.
Umaro Fal
A ministra Ana Catarina Mendes sublinhou que o objetivo do Governo é “aumentar a participação de jovens no projeto”.
Já o presidente da Câmara de Vila de Rei, Ricardo Aires, realçou a importância deste programa para a vigilância da floresta e prevenção de fogos florestais. O autarca disse mesmo que se trata de um meio auxiliar de vigilância em zonas sombra da floresta. Por isso enalteceu o Instituto Português do Desporto e Juventude, pois este programa permite a disponibilidade de meios auxiliares nas zonas sombra, aquelas que não têm videovigilância ou das torres. “Devemos prevenir e antecipar a tragédia.”
Ricardo Aires
Nesta ação, além da ministra da Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, estiveram presentes os ministros do Ambiente e da Ação Climática, o ministro da Administração Interna e o secretário de Estado do Desporto e Juventude.
José Luís Carneiro começou por dizer que aos 15 anos participou num programa de voluntariado do Instituto Português da Juventude na floresta que lhe permitiu conhecer a floresta e o bem comum.
José Luís Carneiro notou que “estamos a comemorar a cooperação e da sustentabilidade. Só com a cooperação é que conseguimos avançar para a defesa e prevenção da floresta, naquilo que são as alterações climáticas.”
Ainda, de acordo com o MAI, até mesmo a União Europeia chamou os governos para falar sobre este novo paradigma de alterações climáticas com definições claras de pré-posicionamento de meios. E foi uma decisão para já, por forma a não esperar mais alguns anos.
Depois deixou uma nota daquilo que são as ações previstas no âmbito do pré-posicionamento de meios da proteção civil. E referiu que a GNR já lançou a campanha de prevenção e vigilância.
O governante revelou que o país tem 230 postos fixos coordenados pela GNR, acrescenta a vigilância aérea com a Defesa Nacional e depois junta este programa de voluntariado jovem.
José Luís Carneiro deixou uma palavra de felicitações ao presidente da câmara, Ricardo Aires, por estar envolvido neste programa.
José Luís Carneiro, ministro Administração Interna
O MAI deixou a nota que continuamos a ter 55% dos incêndios provocados pelo uso negligente de fogo e que 27% ocorrem por incendiarismo.
O ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, voltou a fazer referência às alterações climáticas que são uma realidade e que por isso é preciso atingir a neutralidade carbónica. É preciso reduzir as emissões, mas, acima de tudo, também é preciso aumentar a captação de carbono e isso faz-se com as nossas florestas.
Duarte Cordeiro fez as referências ao Programa de Modificação da Paisagem, financiando pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para além dos trabalhos desenvolvidos pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
E depois deixou ainda outro indicador, que pode ser controverso: “O país é cada vez mais eficaz no combate.”
E depois revelou que no ano passado um fogo (Serra da Estrela) teve impacto de 20% da área ardida.
E depois acrescentou que “precisamos de combate mas também um trabalho forte na vigilância. Os jovens são os mais exigentes connosco na defesa ambiental, e esta é uma oportunidade deles poderem ajudar.”
Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente
Este anúncio decorreu no âmbito do programa “Governo Mais Próximo”, no distrito de Castelo Branco, com mais de 40 iniciativas que contaram com a presença de membros do executivo.
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