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Óbito: Cerimónias fúnebres da médica Amélia Vasconcelos são esta sexta-feira em Silves

1/09/2022 às 19:10

As cerimónias fúnebres da média Amélia Vasconcelos serão realizadas esta sexta-feira.

De acordo com a informação disponibilizada, a urna vai para a Ermida de Nossa Senhora dos Mártires, em Silves, às 11:00, a missa terá lugar às 15:00. A cremação está agendada para as 18:00 no crematório de Albufeira.

Recorde-se que comunidade abrantina ficou consternada com o falecimento, esta terça-feira, da médica Amélia Vasconcelos. A cirurgiã tinha 68 anos.

A “pequena, mas enorme” doutora Amélia, como está a ser recordada nas redes sociais, foi cirurgiã do Hospital Distrital de Abrantes, pertencendo aos quadros do Serviço de Cirurgia durante cerca de 25 anos.

Após a aposentação, realizou voluntariado médico em Guiné-Bissau e, mais recentemente, esteve la linha da frente na fronteira da Polónia com a Ucrânia quando rebentou a guerra com a Rússia.

Também o Centro Hospitalar do Médio Tejo reagiu à morte da médica que liderou os movimentos de defesa do Hospital de Abrantes quando a ideia de Centro Hospitalar com três hospitais (Abrantes, Tomar e Torres Novas) era uma miragem de difícil conciliação.

De recordar que foi Amélia Vasconcelos que fez questão de entregar um documento ao então primeiro-ministro José Sócrates, em junho de 2007, em defesa do Hospital de Abrantes. O primeiro-ministro veio a Abrantes inaugurar o Aquapólis e à sua espera tinha uma manifestação que estava contra um eventual encerramento da unidade de saúde. Amélia Vasconcelos estava na primeira linha, mas ao invés de apupar Sócrates pediu silêncio para poder explicar os motivos pelos quais estavam ali tantas pessoas e depois entrgou-lhe um documento sobre o assunto.

O Centro Hospitalar do Médio Tejo partilho uma mensagem na rede social Facebook: “A grande “família” do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) encontra-se de luto pelo falecimento súbito da Dra. Amélia Vasconcelos, médica cirurgiã natural de Silves, que dedicou 21 anos da sua vida profissional em dedicação exclusiva à Unidade de Abrantes desta Instituição. Neste momento de grande consternação, recordamos a vida de Amélia Vasconcelos.

Foi uma médica cujo humanismo e dedicação tocou de forma indelével todos quantos se cruzaram consigo ao longo da sua carreira – profissionais de saúde de todas as categorias profissionais, e os utentes de quem cuidou - nas quatro paredes do Bloco Operatório da Unidade de Abrantes do CHMT. E também, paralelamente, na viatura de emergência médica e reanimação do Médio Tejo, na faceta dos cuidados de saúde pré-hospitalares, em que a sua competência técnica e profissional contribui para salvar muitas vidas.”

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