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#7 dicas de literacia financeira para quem tem dívidas

9/07/2024 às 11:28

Quem não gostaria de, num passe de mágica, ficar imediatamente sem qualquer dívida a seu cargo? A pergunta, de tão retórica que é, nem merece resposta, mas, infelizmente, magia é algo que parece primar pela ausência.

Porque viver com dívidas é extenuante de todos os pontos de vista, tome nota destas sete dicas de literacia financeira que o vão ajudar a dar um novo fôlego às suas finanças pessoais.

Dicas de literacia financeira para quem tem dívidas

Como prometido, damos-lhe agora a conhecer sete dicas de literacia financeira que o vão ajudar a liquidar dívidas e baixar a sua taxa de esforço:

1ª Fazer o rastreamento de todas as dívidas

Antes de partir para uma consolidação de créditos ou uma renegociação de contratos, é importante que saiba, exatamente, qual a extensão das suas dívidas.

Para isso, crie uma folha Excel com todas as suas dívidas separadas por categoria e com indicação do prazo de pagamento.

2ª Consolidar Créditos

Há dívidas e dívidas, mas são aquelas decorrentes de compromissos financeiros que mais peso acabam por ter no nosso orçamento, nomeadamente as de crédito ao consumo.

Se tem mais do que um crédito ao consumo e as prestações mensais têm um peso demasiado grande no seu orçamento mensal, será interessante para si consolidar créditos.

E porquê consolidar créditos? Para além de juntar todos os seus créditos num só, o crédito consolidado oferece-lhe taxas de juro e prestações mais baixas (corte nas prestações até 60%) do que a média dos créditos anteriores, um prazo de reembolso mais alargado e ainda a possibilidade de usufruir de um financiamento extra.

Por exemplo, se tiver um total de créditos na ordem dos 20 mil euros e prestações mensais de 800 euros, caso recorra a um crédito consolidado, como o do UNIBANCO, e peça 20 mil euros a pagar em 84 meses, ficará com uma única prestação mensal de 374,66 euros, ou seja, uma poupança de mais de 400 euros.

3ª Nunca contrair um crédito pessoal para pagar uma dívida de crédito anterior

Esta é uma dica básica: nunca contrair um crédito pessoal para pagar uma dívida de crédito. Se o fizer, além de não resolver o seu problema com o peso das prestações, estará a entrar num ciclo vicioso de crédito do qual será difícil sair.

4ª Liquidar, primeiro, as dívidas de maior valor

Se tem algumas poupanças, as primeiras dívidas a serem pagas devem ser as de maior valor, uma vez que isto vai permitir-lhe ganhar alguma folga financeira para “atacar” as outras dívidas.

No entanto, caso esteja na dúvida entre pagar uma dívida de elevado valor e uma cujo prazo de reembolso se está a esgotar, opte por liquidar a segunda.

5ª Utilizar o fundo de maneio para liquidar as dívidas

Um fundo de maneio não serve, unicamente, para fazer face a uma emergência de saúde ou financiar a compra de algo.

Apesar de estar a mexer no dinheiro que tanto lhe custou poupar, utilizar o fundo para pagar dívidas é um excelente ato de gestão financeira, já que lhe vai permitir diminuir a pressão sobre o seu orçamento mensal.

6ª Negociar contratos de energia e telecomunicações

Se acha que está a pagar mais pelo gás, eletricidade ou telecomunicações, utilize os simuladores que, respetivamente, a ERSE e a ANACOM colocam ao seu dispor para perceber se existem alternativas mais em conta aos serviços que tem contratualizados.

Por outro lado, poderá contactar os seus fornecedores de energia e telecomunicações e renegociar os contratos para, por exemplo, baixar a potência contratada da eletricidade ou redefinir o pacote de telecomunicações.

7ª Renegociar créditos

Quando alguém deixa de ter capacidade para pagar as suas dívidas de crédito e está a entrar ou já entrou em incumprimento, o melhor a fazer é renegociar créditos.

Apesar de não ser um processo fácil, poderá recorrer aos mecanismos PARI ou PERSI para tentar regularizar a sua situação financeira:

- PARI (Plano de Ação para o Risco de Incumprimento): vai ajudá-lo a prevenir o risco de incumprimento através da redução das taxas de juro, alargamento de prazos ou até períodos de carência;

- PERSI (Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento): mecanismo que evita resolver a sua situação de incumprimento por via judicial através de um processo de negociação mais flexível.

De sublinhar que, no caso do PERSI, terá de o solicitar ao seu banco que, nesse momento, o vai espoletar.

 

Exemplo para um financiamento de €20.000 a pagar em 84 mensalidades de €376,96. TAN 13,650% e TAEG 15,8%. MTIC €32.018,04.

"Para mais informações contacte a Unicre – Instituição Financeira de Crédito S.A. registada junto do Banco de Portugal sob o registo n.º 698.”

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