Nove das 12 medidas da Agenda do Turismo para o Interior já foram lançadas e esta iniciativa regista mais de 250 candidaturas que correspondem a mais de 130 milhões de euros anunciou hoje o Governo.
“É a concretizar que nos podemos continuar a avançar. O turismo é uma das principais atividades económicas do país e tem vindo a crescer de uma forma significativa. Nós temos, neste momento registados com dados oficiais, os melhores nove meses de sempre da história do turismo e esse crescimento tem acontecido de forma sustentada”, anunciou o secretário de estado do Turismo, Comércio e Serviços.
Nuno Fazenda deslocou-se hoje a Castelo Branco para presidir à cerimónia de assinatura do primeiro lote de 11 contratos no âmbito da Agenda do Turismo para o Interior, referentes a projetos num investimento de valor superior a cinco milhões de euros.
Os projetos são distribuídos pelos municípios de Constância, Covilhã, Beja, Ponte da Barca, Portel, Vila Real, Santa Marta de Penaguião, Peso da Régua, Vila Verde, Vila Viçosa, Vouzela e Tondela.
“Das 12 medidas que estão previstas na agenda, nove estão já lançadas num curto espaço de tempo. E a verdade é que tem vindo a registar-se uma forte adesão por parte das entidades. São já mais de 250 candidaturas”, disse Nuno Fazenda.
O governante sublinhou ainda que este tipo de projetos permitem valorizar e transformar o território positivamente.
“E, sim. Queremos continuar a crescer com um turismo mais responsável e sustentável. E um turismo mais responsável e sustentável é aquele que permite, não só elevar o nível de satisfação dos visitantes, mas que permite também melhorar a qualidade de vida dos residentes, que gera benefícios económicos, sociais e ambientais para os territórios e às populações dos seus concelhos”, salientou.
O secretário de Estado defendeu que o objetivo passa por continuar a crescer, “mas a crescer bem”.
“E crescer bem significa crescer com sustentabilidade, crescer ao longo de todo o ano e crescer ao longo de todo o território. Queremos turismo em todo o território. E foi por isso que lançamos a Agenda do Turismo para o Interior”, sintetizou.
Para atingir esses objetivos, disse que a agenda não foi desenhada a partir de um gabinete em Lisboa: “Desenhamo-la no território a discutir e a debater com os municípios e com as empresas”.
“E esta agenda é um marco que fica para a transformação positiva para o turismo em Portugal. Porque essa agenda significa que temos de ter mais interior nas políticas de turismo”, sustentou.
A Agenda do Turismo para o Interior tem como principais objetivos e prioridades valorizar o território, investir nas empresas, qualificar os profissionais e projetar o interior e a sua oferta.
Nos projetos relativos aos contratos hoje assinados em Castelo Branco foram atribuídos financiamentos repartidos pelas diversas linhas de apoio geridas pelo Turismo de Portugal com foco nos territórios do interior, tais como a “Linha + Interior Turismo” e a “Linha de Microcrédito Turismo para o Interior”.
Lusa