A campanha rodoviária “Cinto-me Vivo” arranca hoje em todo o país até 27 de junho, para alertar os condutores e passageiros para a importância de usarem sempre e de forma correta os dispositivos de segurança.
A campanha, inserida no Plano Nacional de Fiscalização 2022, junta a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a PSP e a GNR e terá ações de sensibilização e de fiscalização no continente e nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
As ações de sensibilização da campanha “Cinto-me Vivo” ficam a cargo da ANSR, enquanto cabe à PSP e à GNR, nas suas áreas de jurisdição, as operações de fiscalização, “com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário”, de forma a contribuir para “a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores na correta utilização dos dispositivos de segurança”.
Segundo informações enviadas à Lusa, as ações de sensibilização e as operações de fiscalização decorrerão em simultâneo, com operações hoje, às 14:00, na Praça Duque de Saldanha, em Lisboa, e na quarta-feira, às 08:00, na EN125, Km 89,9, na Rotunda das 4 Estradas, em Albufeira.
No dia 23, às 09:30, será em Beja, na Rua Zeca Afonso (alternativa: Rua Cidade de S. Paulo). A 24 de junho, às 08:00, decorrerá na EN18, em Penha, Portalegre e a 27 de junho, pelas 10:00, na Avenida 1.º de Maio, em Paivas, Seixal.
Na mesma nota, a ANSR, a PSP e a GNR lembram que “a utilização dos dispositivos de segurança é fundamental e apelam a todos para que os utilizem de forma correta”.
Sublinham que, “numa colisão, um veículo para numa fração de segundo e os ocupantes, caso não usem cinto de segurança, continuam a seguir na direção do movimento com uma velocidade igual à que seguia o veículo no instante inicial do acidente”.
Dão como exemplo uma colisão frontal a 50 km/h, em que “um condutor com 70kg, sem cinto de segurança, sofre um impacto equivalente a uma queda livre de um terceiro andar”.
Igualmente alertam que, no caso dos motociclos, “o uso do capacete de modelo aprovado, devidamente apertado e ajustado, reduz em 40% o risco de morte em caso de acidente”.
Está igualmente comprovado, adiantam, que “a utilização correta de cadeirinha de bebé homologada e adaptada ao tamanho e peso da criança, reduz em 50% o risco de morte”.
“Em crianças até aos 18 Kg, a utilização de uma cadeirinha voltada para a retaguarda, combinada com a utilização de cinto de segurança, reduz até 90% o risco de lesões graves ou morte”, referem.
Lusa