Nas instalações do CRIA, Centro de Recuperação e Integração de Abrantes, foi formalizada na quinta-feira, dia 14 de setembro, a parceria entre esta instituição e as Câmaras Municipais de Abrantes, Mação e Sardoal para operacionalização do Programa Operacional de Apoio às Pessoas mais Carenciadas (financiado por fundo Europeu), quer através da distribuição de bens alimentares (fruta, legumes congelados, carne e peixe) mas também no desenvolvimento de medidas de acompanhamento com vista à inclusão social dos destinatários sinalizados no aglomerado destes três concelhos do Médio Tejo.
Segundo a informação da Autarquia de Abrantes, presente esteve, Tiago Leite, diretor do centro distrital de Santarém da Segurança Social, que elogiou esta plataforma de entendimento entre as três Câmaras que, para melhor servir as respetivas populações, se juntaram para criar condições de apoio financeiro ao CRIA, entidade que apresentou a candidatura à Segurança Social, que assume a responsabilidade de entidade coordenadora deste programa e que é a recetora/armazenamento dos bens alimentares, adquiridos por concurso público pelo Instituto da Segurança Social.
Em cada um dos três concelhos estão já sinalizadas as entidades mediadoras que asseguram a distribuição conjuntamente com o CRIA, no caso IPSS. No território de Abrantes, os parceiros que serão as entidades mediadoras são a Associação de Solidariedade Silva Leitão, da Bemposta, o Centro Social do Souto e o próprio CRIA. Segundo o protocolo, e tendo em conta o investimento das três câmaras municipais, individualmente ou em conjunto, podem requerer a utilização dos recursos afetos a este programa para operações de resposta a situações de emergência nomeadamente no âmbito da Proteção Civil Municipal, pode ler-se na informação.
Os autarcas dos três concelhos evidenciaram a capacidade de entendimento para desenvolvimento de projetos comuns e o papel ativo da sociedade civil organizada sob a forma de IPSS.
A presidente da Câmara de Abrantes sublinhou a relevância do trabalho em rede para melhor responder às necessidades das populações. Maria do Céu Albuquerque recorreu ao pensamento de Lao Tsé: “Se deres um peixe a um homem faminto, vais alimentá-lo por um dia. Se o ensinares a pescar, vais alimentá-lo por toda a vida," para valorizar o facto deste programa integrar trabalho e ações em matéria de intervenção mais estruturante junto dos cidadãos mais vulneráveis.