As bacias do Barlavento algarvio, com 13,3%, e do Lima, com 18,3%, eram as que tinham no final de junho a menor quantidade de água armazenada no continente, o que sucede desde o final do ano passado.
Segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), as médias de armazenamento para o mês de junho são nas bacias do Barlavento e do Lima de 71,7% e de 73,5%, respetivamente.
No final de junho estavam também com menor disponibilidade de água as bacias do Mira (38,4%), Cávado (39,3%), Arade (46,1%), Sado (49,2%), Oeste (54,3%) e Tejo e Douro (56,3%).
Já as bacias do Mondego (86%), Guadiana (69,6%) e Ave (62,7%) eram as que tinham os níveis mais elevados.
Catorze das 60 albufeiras monitorizadas tinham, no final de junho, disponibilidades hídricas inferiores a 40% do volume total, enquanto oito apresentavam valores superiores a 80%, segundo o SNIRH.
No último dia do mês de junho e comparativamente ao mês anterior verificou-se um aumento do volume armazenado em três bacias hidrográficas e uma descida em nove.
Os armazenamentos de junho de 2022 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de junho (1990/91 a 2020/21).
A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.
A situação de seca meteorológica agravou-se em todo o território no final de maio com um aumento muito significativo da área em seca severa, estando agora 97%, quando em abril estava nos 4,3%, segundo o índice meteorológico de seca (PDSI).
De acordo com o IPMA, existem quatro tipos de seca: meteorológica, agrícola, hidrológica e socioeconómica.
Lusa