As bacias do Barlavento, com 14,6%, e do Lima, com 17,2%, mantinham-se no final de maio com a menor quantidade de água armazenada em Portugal continental, segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).
As médias de armazenamento para o mês de maio são nas bacias do Barlavento e do Lima de 76,2% e de 76,8%, respetivamente.
Estas duas bacias apresentam menor quantidade de água pelo menos desde o final do ano passado.
De acordo com os dados, no final de maio estavam também com menor disponibilidade de água as bacias do Mira (39,4%), Cávado (42,9%), Arade (48,9%), Douro (52,3%), Sado (53,4%), Oeste (57,7%), Ave (58,3%) e Tejo (58,7%).
Já as bacias do Mondego (90,8%) e do Guadiana (72,2%) eram as tinham os níveis mais altos de armazenamento no final de maio.
Doze das 60 albufeiras monitorizadas tinham, no final de maio, disponibilidades hídricas inferiores a 40% do volume total, enquanto 10 apresentavam valores superiores a 80%, segundo o SNIRH.
No último dia do mês de maio e comparativamente ao mês anterior verificou-se um aumento do volume armazenado em uma bacia hidrográfica e uma descida em 11.
Os armazenamentos de maio de 2022 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de maio (1990/91 a 2020/21), exceto para a bacia do Mondego.
A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.
Lusa