Catorze concelhos dos distritos de Faro, Portalegre e Santarém apresentam hoje um perigo máximo de incêndio rural, no dia em que se inicia o primeiro reforço, do ano, de meios de combate a fogos.
Em perigo máximo de incêndio estão os concelhos de Lagos, Portimão, Monchique, Silves, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira (Faro), Portalegre, Marvão (Portalegre), Chamusca, Constância, Vila Nova da Barquinha, Tomar e Ferreira do Zêzere (Santarém). segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
A enfrentar um perigo muito elevado de incêndio estão cerca de 100 concelhos de Faro, Beja, Lisboa, Coimbra, Leiria, Santarém, Viseu, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Vila Real e Bragança.
Em risco elevado de incêndio estão vários concelhos de todos (18) os distritos de Portugal continental.
O perigo de incêndio, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo.
Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
Este perigo de incêndio vai manter-se elevado, aumentando gradualmente até quarta-feira.
Desde o início do ano, as 2.867 ocorrências de fogo já afetaram 8.321 hectares de espaços rurais.
A partir de hoje, os meios de combate aos incêndios rurais vão ser reforçados, passando a estar no terreno 10.400 operacionais e 32 meios aéreos, menos dois do que aqueles que estavam previstos inicialmente.
O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para este ano foi apresentado em abril e contabilizava 34 meios aéreos para o período de 15 a 31 de maio, mas para os próximos 15 dias vão estar operacionais 32 aeronaves, segundo avançou à Lusa fonte do Ministério da Administração Interna.
Os operacionais envolvidos no DECIR são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais.
Os meios de combate a incêndios voltam a ser reforçados a 01 de junho, mas é entre julho e setembro, conhecida pela fase mais crítica, o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor 13.891 operacionais de 3.084 equipas e 2.990 viaturas, um aumento de 7,5% em relação a 2022.
Lusa