O incêndio que deflagrou na sexta-feira em Castelo Branco e que afeta também o concelho vizinho de Proença-a-Nova está sem frentes ativas, mas com pontos quentes, afirmaram autarcas, notando que os trabalhos evoluem de forma favorável.
“Temos dois pontos quentes, mas que estão circunscritos”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues.
Segundo o autarca, “os trabalhos evoluem favoravelmente”, estando a proceder-se, na maioria do perímetro, a trabalho de consolidação e rescaldo.
Leopoldo Rodrigues disse que as próximas horas serão fundamentais para controlar o incêndio, antes de as condições meteorológicas se agravarem.
Também no concelho vizinho de Proença-a-Nova não há qualquer frente ativa, mas “três pontos quentes que ainda suscitam apreensão”, afirmou à Lusa o presidente da Câmara, João Lobo.
“Temos o perímetro todo reconhecido, já tivemos um reacendimento ou outro, mas hoje é o dia D. É o dia em que temos de conseguir consolidar o perímetro do incêndio e controlar os reacendimentos. Se conseguirmos fazer isso, teremos o incêndio em estado de resolução ao final do dia”, salientou.
Apesar de alguma esperança, o autarca notou que será um dia “muito exigente”, registando-se já 32ºC, às 10:00, em Proença-a-Nova.
“A situação está muito melhor do que no sábado. As ações de combate durante a noite, com a baixa de temperatura, permitiu-nos ter agora uma situação mais favorável”, realçou João Lobo.
Segundo a página da Proteção Civil, às 10:10, 1.138 operacionais, apoiados por 402 veículos e dois meios aéreos, combatiam este incêndio.
Lusa