O Médio Tejo vai olhar para o rio Tejo em três patamares diferentes, de acordo com decisão dos autarcas desta Comunidade Intermunicipal.
O presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos já tinha anunciado a proposta no seio da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) para uma candidatura do rio Tejo a Património da Humanidade.
Mas a comunidade intermunicipal vai mais longe aponta três áreas concretas de intervenção para o rio Tejo.
Uma delas é o contacto com a UNESCO no sentido de saber qual a melhor forma de poder avançar com a candidatura. Segundo Miguel Pombeiro este contacto com a UNESCO pretende a obtenção de esclarecimentos e aconselhamentos, sobre que tipo de classificação se poderá obter para com o rio, bem como para a elaboração de um programa de ação.
Há mais duas áreas concretas de trabalho no Médio Tejo. Uma delas passará pela constituição de uma rede, que envolva entidades públicas, privadas, o tecido associativo e todos os interessados nesta temática de modo que seja possível valorizar o Tejo em vários domínios. Trata-se de fazer desta rede uma Voz Ativa para os problemas mais prementes, que este rio enfrenta.
E há ainda uma terceira que aponta a um plano para a promoção de atividades de animação ribeirinha.
Miguel Pombeiro, secretário executivo da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, explicou à Antena Livre as três ações que estão pensadas para a valorização do Rio Tejo e lembrou um programa que, há uns anos, foi pensado para a região, o Valtejo.
Miguel Pombeiro, CIMT
Aquapolis (Abrantes)
Recorde-se que o rio Tejo é o mais extenso da Península Ibérica. Nasce em Espanha, na Serra de Albarracim, e após um percurso de cerca de 1007 km desagua no Oceano Atlântico, formando um estuário em Lisboa. A sua bacia hidrográfica é das mais importantes da Península Ibérica.
O rio Tejo é, seguramente, um dos maiores ativos territoriais do Médio Tejo e, provavelmente, o elemento patrimonial mais agregador e consensual deste território.