Na tarde desta terça-feira, pelas 15:40, o INEM foi acionado para um atropelamento em frente à nova Escola Básica de Abrantes, antigo Colégio de Nossa Senhora de Fátima. A vítima foi uma criança de quatro anos que, alegadamente, terá atravessado a estrada e sido abalroada por um veículo ligeiro que passava na Rua Actor Taborda.
“A criança caiu e a preocupação era se teria batido com a cabeça”, explicou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Abrantes. António Manuel Jesus acrescentou que “a menina foi transportada ao hospital, acompanhada, visto tratar-se de uma criança de quatro anos mas estava consciente e a mover-se. Caminhava bem e lembrava-se de tudo. Ficou no hospital ontem em observação”.
Esta manhã, o presidente da Câmara Municipal de Abrantes, em declarações à Antena Livre, disse ter conhecimento que ao final da tarde de ontem a menina teve alta do hospital e que se encontrava bem.
Segundo o que uma testemunha no local terá contado às autoridades, a menina saiu da escola e atravessou a rua pela passadeira, de mão dada com outra criança. Terá depois voltado a atravessar a estrada para o lado da escola e foi nesse momento que embateu no veículo que circulava a baixa velocidade.
Questionado sobre a colocação de uma grade em frente ao portão, como referenciado por alguns pais, Manuel Jorge Valamatos explicou que, neste caso, nem sequer teve nada a ver com essa situação mas assumiu que “uma grade ajudará, seguramente, a minimizar este tipo de acidentes”. No entanto, como lembrou o autarca, “dividimos as entradas e saídas da escola precisamente por questões de segurança mas na Rua Actor Taborda, a escola tem um portão”.
A grade será efetivamente colocada em frente ao portão da escola. É a mesma grade que existia em frente ao portão da Escola dos Quinchosos e que está, neste momento, a ser reparada nos Estaleiros Municipais para ser colocada junto à Escola Básica. Relembrou ainda que “a colocação da grade não é sinónimo de que acidentes não aconteçam”. Pede que os pais e os auxiliares de ação educativa redobrem a atenção “porque se trata de crianças muito pequeninas”.
Outra das sugestões deixadas nas redes sociais foi a de colocar o estacionamento do lado direito da estrada para que as crianças pudessem entrar diretamente nos veículos que as vão buscar à escola. Para Manuel Jorge Valamatos, essa também não é uma solução porque “implica que as crianças, para atravessar, saiam de entre os carros estacionados e sem visibilidade para quem circula na estrada”.
Este foi um acidente, felizmente, sem muita gravidade mas pede-se então mais atenção aos automobilistas que circulam naquela rua bem como aos responsáveis pelas crianças.