O dispositivo de combate a incêndios rurais volta hoje a ser reforçado, passando a estar no terreno 10.653 elementos e 60 meios aéreos.
Segundo a Diretiva Operacional Nacional (DON), que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) para 2022, os meios são reforçados pela segunda vez este ano, situando-se no denominado “nível III”, que termina a 30 de junho.
Durante este período, vão estar no terreno 10.653 operacionais, que integram 2.524 equipas, e 2.427 viaturas dos vários agentes presentes no terreno, além de 60 meios aéreos.
Entre os meios, a DON prevê, para este período, cerca de 5.332 elementos de bombeiros voluntários, 230 operacionais da Força Especial de Proteção Civil e 2.064 da GNR, além dos 2.381 operacionais do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), nomeadamente os sapadores florestais.
No âmbito do DECIR está já em funcionamento, desde o dia 07 de maio, a Rede Nacional de Postos de Vigia, composta por 7 postos de vigia para prevenir e detetar incêndios.
Os meios de combate voltarão a ser reforçados em 01 de julho, para a que é considerada a fase mais crítica de incêndios, sendo o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano em prontidão 12.919 operacionais, 3.062 equipas, 2.833 veículos e 60 meios aéreos.
Segundo a DON, os operacionais envolvidos este ano no dispositivo de combate aos incêndios rurais aumentaram 7% em relação a 2021.
Para o Ministério da Administração Interna, o dispositivo deste ano é mais seguro e de maior confiança.
Dados provisórios do ICNF indicam que, desde o início do ano, deflagraram 3.679 incêndios rurais, que atingiram 10.531 hectares, 76% dos quais referente a matos, 21% a povoamentos florestais e 3% a terrenos agrícolas.
Comparando com relatórios de 2021, o número de incêndios registado até ao fim de maio aumentou 41% (mais 1.074) e a área ardida subiu 10% (mais 988) em relação ao mesmo período do ano passado.
Lusa