Com início no Rosmaninhal, concelho de Idanha-a-Nova, a dia 4 de junho, prolonga-se por 15 dias, com o dia 19 de junho a marcar o fim em Oeiras.
Entre as diversas paragens, uma delas ocorre em Abrantes, em Rossio ao Sul do Tejo, a dia 5 de junho pelas 18h00. Como forma de receber os que aqui chegam, Rui Rodrigues irá ocorrer uma "receção à imagem" que conta com um "convívio da população", assim como uma "exposição de automóveis e motas".
O cruzeiro, que se estende por "mais de 280 km", passa por três localidades espanholas antes de dar entrada em águas lusitanas. Sendo este um cruzeiro religioso, ocorre em honra "das nossas Senhoras dos Avieiros e do Tejo" tendo como objetivo "difundir as diversas culturas ribeirinhas do Tejo", fazendo assim com que estas zonas "interajam entre elas".
O cruzeiro que não teve lugar nos dois últimos anos devido à pandemia, volta este ano, apesar de "ainda estando em tempo de pandemia", o que leva a que algumas medidas de precaução sejam tomadas. Por isso, "as paragens são sempre muito curtas", até porque como são cerca de 280 km "seríamos um fator de risco de propagação da doença". Rui Rodrigues, confessa que apesar destas limitações o cruzeiro foi "pedido por várias zonas ribeirinhas".
As atividades que ocorrem nas paragens feitas pelo cruzeiro, são promovidas por casa região, sem ser necessária uma inscrição para que se possa assistir à chegada dos barcos nas ribeirinhas.
Será feita uma paragem de cinco dias, pois, sendo o objetivo "haver uma participação da população, haver uma interligação", o cruzeiro apenas corre pelo rio aos fins de semanas e feriados “de forma que as pessoas possam vir ao rio, possam conviver e estar em conjunto quando nós passamos”.
Ao longo do cruzeiro, existem alguns obstáculos, sendo eles “duas barragens” e “principalmente dos dois açudes”, sendo um deles o de Abrantes. Estes obstáculos conseguem ser ultrapassados com a ajuda “de uma quantidade de entidades que participam no cruzeiro”.
Maria Francisca Carvalho