Faleceu esta quarta-feira, 5 de fevereiro, a idosa que tinha ficado ferida no incêndio num lar de idosos em Rossio ao Sul do Tejo no dia 27 de janeiro. No dia do incêndio, a diretora do Serviço de Urgência do Centro Hospitalar do Médio Tejo, Ana Rita Cardoso, disse que "dos sete feridos que deram entrada no hospital de Abrantes, seis são considerados graves, sendo três deles por queimaduras e outros três por inalação de monóxido de carbono”. A médica esclareceu ainda que os três feridos graves tiveram de ser transferidos para os hospitais de São Francisco Xavier e São José (Lisboa) e São João (Porto) por serem as situações que inspiravam mais cuidados. A diretora do serviço de urgência do hospital de Abrantes acrescentou ainda que uma das vítimas transferidas para Lisboa, uma idosa com 79 anos, apresentava "um quadro clínico muito grave com 65% a 70% do corpo com queimaduras de 2º e 3º grau". Foi esta idosa que viria a falecer esta quarta-feira devido aos ferimentos.
Era natural da União de Freguesias de Alvega e Concavada e residia no Pego.
O fogo, que terá começado numa manta que estava em cima de um aquecedor, levou a que os 18 utentes do lar que funcionava numa moradia tivessem sido evacuados. 11 foram para o bar do Kartódromo de Abrantes, que serviu de apoio às operações, enquanto que os feridos mais graves foram tratados nas ambulâncias do INEM no local e, posteriormente, evacuados para a unidade de Abrantes do Centro Hospitalar do Médio Tejo. Ainda segundo a médica da urgência, os outros dois idosos, com 78 e 82 anos, que também foram transferidos para as unidades hospitalares centrais (São Francisco Xavier, em Lisboa, e São João, no Porto), um de helicóptero e um outro de ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV), apresentavam um quadro clínico estável, mas com "queimaduras nas vias áreas". Os restantes quatro idosos, todos com idades entre os 75 e os 89 anos, estavam “estabilizados e em observação e vigilância" no serviço de urgência da unidade hospitalar de Abrantes.