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Fátima teve 6,3 milhões de peregrinos em 2019, menos 700 mil que em 2018

6/02/2020 às 00:00
(DR)

O Santuário de Fátima recebeu em 2019 cerca de 6,3 milhões de peregrinos, menos 700 mil que no ano anterior, revelaram hoje os responsáveis por este templo mariano, durante um encontro com hoteleiros locais.

Segundo os dados indicados pelos serviços do Santuário, os 6,3 milhões de peregrinos participaram em mais de 10 mil celebrações.

Nas missas oficiais do Santuário participaram perto de 3,3 milhões, enquanto noutras celebrações oficiais (procissões e recitação do terço, entre outras) estiveram presentes quase 2,2 milhões de peregrinos.

Já no que se refere a missas e celebrações particulares, participaram perto de 800 mil pessoas.

Quanto às celebrações oficiais, a Capelinha das Aparições foi o local que recebeu maior número de fiéis – cerce de 2,2 milhões.

No total, mais de 1,725 milhões de fiéis comungaram nestas celebrações.

Ao longo do ano de 2019, Fátima recebeu 4.384 grupos organizados de peregrinos – que se registaram nos serviços do Santuário -, sendo 2.854 estrangeiros (mais 69 que no ano anterior) e 1.530 portugueses (menos 72). A Europa foi o continente com maior número de grupos, com 1.619 (Espanha, Itália e Polónia foram os países mais representados). Os Estados Unidos tiveram 692 grupos em Fátima, e da Ásia (com destaque para a Coreia do Sul, Filipinas e Vietname) chegaram à Cova da Iria 476 grupos.

Mais de 80 países tiveram peregrinos em Fátima no ano passado, com Espanha (35.920 peregrinos registados nos serviços do Santuário), Itália (11.764), Polónia (10.317), Estados Unidos (9.101) e Brasil (8.160) a serem os mais representados.

O Santuário realizou ainda no ano de 2019 perto de 1.200 visitas guiadas e prestou informações a mais de 420 mil peregrinos nos postos existentes no recinto e em Aljustrel.

No encontro de hoje, o reitor do Santuário de Fátima, Carlos Cabecinhas, chamou a atenção para a relevância do ano de 2020, com a comemoração de três centenários, o da morte da vidente Jacinta Marto (canonizada em 2017 pelo Papa Francisco), o da imagem de Nossa Senhora de Fátima venerada na Capelinha das Aparições e o do início do ministério episcopal de José Alves Correia da Silva na Diocese de Leiria e que é considerado o “grande Bispo de Fátima” pelo papel que teve no reconhecimento dos acontecimentos de 1917.

Segundo Carlos Cabecinhas, para os peregrinos, o centenário da imagem “é especialmente relevante, pois aquela imagem tornou-se não só o grande símbolo de Fátima, mas também um dos mais conhecidos ícones de Nossa Senhora no mundo católico”.

Também o cardeal António Marto, bispo de Leiria-Fátima, sublinhou a importância desta efeméride, face “a todo o poder de atração e fascínio que exerce, tocando o mais íntimo das pessoas”.

O Santuário, desde 01 de dezembro de 2019, tem como tema pastoral “Dar graças por viver em Deus”, inserido num triénio subordinado ao tema “Tempo de Graça e de Misericórdia”, que se seguiu ao ano do centenário dos acontecimentos de Fátima, assinalado em 2017.

Lusa

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