A FENAREG - Federação Nacional de Regantes, entregou no dia 6 de janeiro um memorando à ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, com as prioridades para "mais e melhor regadio em Portugal".
Diz a a associação de âmbito nacional - que agrupa entidades dedicadas à gestão da água para rega - em comunicado que, em audiência com Maria do Céu Albuquerque, a FENAREG apresentou "um conjunto de medidas que considera prioritárias para a sustentabilidade do regadio, setor de importância crescente para as explorações agrícolas e para a agricultura nacional".
Entre as medidas está o investimento, isto é, "continuar a modernização do regadio para melhorar o funcionamento e maximizar a eficiência no uso dos recursos" e também o aumento da "capacidade de armazenamento de água/regularização das bacias hidrográficas e ligação em rede das diversas infraestruturas/reservatórios", sem esquecer a adoção de práticas de agricultura de precisão ao nível das tecnologias de rega.
A FENAREG aponta também a energia como área prioritária, com o aumento da eficiência energética e substituição de fontes de energia convencionais por renováveis nas infraestruturas de regadio", bem como a adequação dos " contratos à atividade sazonal da rega: possibilidade de contratar 2 potências elétricas diferentes ao longo de 12 meses".
Estas medidas constam de um estudo alargado que a FENAREG promoveu, dando o seu contributo para a definição de uma Estratégia Nacional para o Regadio em Portugal até 2050, com um plano de ação a executar durante o próximo Quadro Comunitário de Apoio até 2030. O documento detalhado foi entregue à ministra da Agricultura.
«É essencial uma política agrícola orientada para o regadio, geradora de condições de fundo para um desenvolvimento do território rural e crucial à sustentabilidade da produção nacional de alimentos», defendeu José Núncio, presidente da FENAREG, na audiência com Maria do Céu Albuquerque.