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Incêndios: 260 operacionais mantêm vigilância em Fontes

23/07/2020 às 00:00

Às 08:00 ainda estão no terreno na zona de Fontes, Abrantes, 260 operacionais apoiados por 87 viaturas para trabalhos de rescaldo, consolidação e vigilância da área que ardeu ontem à tarde.

O fogo foi considerado em fase de resolução às 20:57 depois de uma tarde em que mais de 400 operacionais e dez meios aéreos, entre eles seis aviões, combateram as chamas que ainda chegaram perto das aldeias de Vale de Tábuas e Sobral de Basto. Aliás, com a intensidade das chamas ao longo da tarde, chegou a ser preparado o plano de evacuação destas duas aldeias.

No terreno a GNR já tinha identificado todas as situações de idosos mais isolados ou que teriam de sair das suas residências caso fosse colocado em prática estes planos de evacuação. Este facto levou muitas pessoas que vivem por aqueles lados a ter alguma apreensão pela concentração de meios que acorriam ao Posto de Comando do fogo que estava situado no campo de Futebol de S. Domingos.

David Lobato, segundo comandante distrital de operações de socorro, explicava o comportamento de um fogo muito violento e das dificuldades de acessos ao terreno. Este facto já tinha sido referido pelo comandante dos Bombeiros Voluntários de Abrantes, António Manuel de Jesus, ao longo da tarde.

As chamas, que lavraram com muita intensidade desde as 14:19 e que chegaram a ter quatro setores ativos, foram combatidas por mais de 400 bombeiros e 10 meios aéreos, tendo causado ferimentos em dois operacionais. Segundo a Proteção Civil um bombeiro foi socorrido por exaustão e inalação de fumo e um sapador florestal foi assistido por trauma num membro superior.

Sónia Alagoa, presidente da Junta de Freguesia de Fontes, disse que fogos naquela zona são sempre perigosos. As aldeias da freguesia de Fontes ficam todas situadas numa zona de floresta densa por isso, são zonas perigosas. A presidente da Junta de Freguesia de Fontes disse que houve dois fogos que começaram muito perto da povoação, na zona da igreja. Um primeiro deflagrou às 13:27 e o segundo, que Sónia Alagoa acredita ter sido uma projeção do primeiro, começou às 14:19 e ganhou uma intensidade assustadora.

A Proteção Civil e a Câmara de Abrantes conseguiram colocar no terreno, à entrada da noite, seis máquinas de rasto que fizeram muito trabalho de rescaldo e consolidação e que, muitas vezes, “abrem caminhos florestais” que permitem aos bombeiros chegar a locais de acessos mais complicados.

David Lobato e António Manuuel Jesus 

 

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