O Presidente da República disse, no domingo à noite, que está a acompanhar permanentemente a situação em Monchique, sublinhando a capacidade de resposta “brutal” no combate ao fogo, sem colocar em risco o resto do país.
“Estou ao longo do dia em permanente contacto com o senhor ministro da Administração Interna, começa logo às nove da manhã, quando temos o primeiro contacto, dura ao longo do dia e ainda há pouco tempo tive um novo contacto. Estou a acompanhar o que se passa”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações à RTP3.
Considerando que os 900 operacionais que estão mobilizados para o incêndio em Monchique, que deflagrou na sexta-feira, “é uma coisa brutal em termos de capacidade de resposta”, sem pôr em risco o restante território nacional, o chefe de Estado reconheceu diferenças em relação ao que se passou no ano passado nos fogos de junho e de outubro.
“Acho que se olhar para os meios que estão a ser utilizados, há aqui uma diferença de meios muito significativa, meios aéreos por um lado, meios no terreno por outro lado, a forma de estrutura e de prevenção”, referiu, ressalvando, contudo, que o mês de agosto ainda está no início.
De qualquer forma, insistiu, “neste momento a situação é uma situação circunscrita e limitada e isso faz diferença indiscutivelmente ao que se viveu antes de junho do ano passado e ao que se viveu entre junho e outubro”.