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Região Centro: Inquérito revela que 77,5% dos residentes na região Centro estão satisfeitos

7/09/2021 às 15:05

O grau de satisfação dos residentes na região Centro aumentou em 2021, com um total de 77,5% a considerarem-se “globalmente satisfeitos com a sua vida”, anunciou hoje a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).

Segundo a CCDRC, esta é uma das conclusões da 7.ª edição do Inquérito à Satisfação dos Residentes na Região Centro, promovido por aquela entidade, no âmbito do Barómetro Centro de Portugal.

“O inquérito mostra que, em 2021, 12,2% dos residentes estão ‘muito satisfeitos’, 65,3% ‘satisfeitos’, 13,7% ‘não muito satisfeitos’ e 8,8% ‘nada satisfeitos’”, lê-se numa nota hoje enviada à agência Lusa.

A fonte refere que, face aos anos anteriores, “destaca-se o significativo acréscimo da percentagem de inquiridos ‘satisfeitos’ e o decréscimo expressivo de inquiridos ‘não muito satisfeitos’”.

A CCDRC aponta que “estes são os resultados mais positivos das sete edições deste inquérito efetuado para a região Centro, com 77,5% dos residentes globalmente satisfeitos, contra 73,7% em 2019, 72,5% em 2018, 77,1% em 2017, 69,2% em 2015, 58,2% em 2014 e 61,2% em 2013”.

“Este valor é superior à média obtida pelo Eurobarómetro de março de 2021 (inquérito realizado à escala europeia) para Portugal (70%), mas continua aquém da avaliação média dos cidadãos europeus (79%), apesar da tendência de aproximação”, acrescenta.

De acordo com a nota, entre os principais motivos de satisfação “encontram-se a qualidade de vida e um nível de vida estável (24,5%), ter emprego (20,7%), ter saúde (19,3%), a vida familiar (18,3%) e gostar do local onde reside (17,3%)”.

“Em termos de motivos de insatisfação, os problemas de saúde (29,6%), a remuneração e reformas baixas (27%) e as dificuldades financeiras (27%) são as três principais razões apontadas pelos inquiridos”, sublinha a CCDRC.

A solidão (6,6%) e a pandemia de covid-19 (4,6%) aparecem, pela primeira vez, como motivo de insatisfação, sendo o desemprego (2,6%) e as políticas governamentais (2,6%) outros dos motivos apontados.

Lusa

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