O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) elevou, nos distritos de Lisboa, Leiria, Setúbal, Santarém e Faro, os avisos de amarelo para laranja a partir das 00:00 de sexta-feira devido ao mau tempo.
Segundo o IPMA, os cinco distritos vão estar sob aviso laranja devido ao mau tempo a partir das 00:00 de sexta-feira, um aviso meteorológico que passará para amarelo a partir das 09:00 e até às 15:00 de sexta-feira.
De acordo com fonte do IPMA, até ao final do dia poderá haver um "alargamento" do aviso laranja a outros distritos.
Nos mesmos distritos, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) elevou o estado de alerta para laranja até às 23:59 de sexta-feira devido às chuvas fortes que se fazem sentir no continente.
De acordo com o 'site' da Proteção Civil, pelas 17:40, estavam ainda ativas 62 ocorrências relacionadas com meteorologia adversa, num total de 196 bombeiros e 79 meios.
De acordo com a Autoridade nacional de Emerência e Proteção Civil face à situação prevista pelo IPMA, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
− Ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;
− Ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
− Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
− Arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública;
− Piso rodoviário escorregadio, e formação de lençóis de água.
Neste sentido a Proteção Civil deixa também um conjunto de concelhos à população por forma a que possam ser minimizados os efeitos do maui tempo. A adoção de comportamentos adequados é fundamental, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
− Ter especial cuidado na circulação junto a zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de transbordo dos cursos de água, evitando a circulação e permanência nestes locais;
− Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
− Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
C/ Lusa