A grande expetativa seria o fim da guerra e que apesar da inflação que as famílias portuguesas tenham um ano de abundância.
Na agricultura esperamos que o PEPAC (Plano Estratégico da Política Agrícola Comum) possa dar alguma ajuda aos agricultores, tanto no investimento como na ajuda direta. A pandemia e a guerra veio fazer olhar para agricultura de uma outra forma e que apesar de tudo alguém tem de produzir os bens alimentares. Lembrar que a Comunidade Europeia foi criada para fazer face à fome. Por isso esperamos que os agricultores tenham condições para produzir e para ter ganhos.
Na fileira florestal o grande problema são os incêndios pelo que espero que sejam aplicados os planos que estão na órbita do governo. As Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP) e as respetivas Operações Integradas de Gestão da Paisagem (OIGP) assim como a outra ferramenta que são os condomínios de aldeia.
Há muitas medidas criadas depois dos incêndios de 2017 e que ainda não chegaram ao terreno. É preciso lembrar que os ciclos da floresta são mais longos do que na agricultura. Esperamos que continue a haver apoios aos produtores florestais porque há bens que a sociedade ainda não para como o oxigénio, a retenção de carbono ou a qualidade da água. São reconhecidos, mas ainda não são pagos. Que olhem para os produtores florestais de outra maneira, pois produzem bens para la da madeira ou da cortiça.