Mais de 10.500 infrações por excesso de velocidade foram detetadas, nos últimos sete dias, na campanha “Viajar sem pressa”, durante a qual foram fiscalizados por radar mais de dois milhões de veículos, anunciaram as autoridades.
Num comunicado conjunto, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a GNR e a PSP informam que, no total, foram fiscalizados em controlo de velocidade por radar 2.386.661 veículos, 91% dos quais pelo SINCRO - Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da ANSR.
Dos veículos fiscalizados, 10.591 circulavam com excesso de velocidade, dos quais 4.964 foram detetados pelos radares das forças de segurança e 5.627 pelos da ANSR, refere a nota.
A campanha, que decorreu entre os dias 20 e 26 de abril, pretendeu alertar para os riscos da condução em excesso de velocidade, uma das principais causas dos acidentes nas estradas.
A iniciativa foi divulgada nos meios digitais e através de cinco ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização realizadas pela GNR pela PSP, em Alverca, Ovar, Tortosendo, Elvas e Porto Santo, onde foram sensibilizados 544 condutores e passageiros.
“Numa viagem de 10 quilómetros aumentar a velocidade de 45 para 50 km/hora apenas permite ganhar 1 minuto e 20 segundos, porém, uma reduzida diferença de velocidade pode fazer a diferença entre a vida e a morte”, foi uma das mensagens divulgadas durante a campanha.
No que se refere à sinistralidade, entre os dias 20 e 26 de abril registou-se um total de 2.005 acidentes, de que resultaram quatro vítimas mortais, 31 feridos graves e 614 feridos leves.
As autoridades referem ainda que, relativamente ao período homólogo de 2020, registaram-se mais 1.075 acidentes, mais uma vítima mortal, mais 20 feridos graves e mais 355 feridos leves.
Lusa