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Médio Tejo avança com estudos para viabilizar os voos comerciais em Tancos

29/01/2020 às 00:00
Foto: Google

A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) já tinha tomado uma posição formal de defesa da utilização comercial do Aeródromo de Tancos. Agora chegou a altura de aprovar ações concretas para defender a centralidade de uma ligação aérea na região.

Desta forma Anabela Freitas, presidente da CIMT, anunciou a adjudicação de um estudo preliminar para o aproveitamento do Aeródromo de Tancos para aviação civil e anunciou também a realização de vários debates públicos sobre o tema. O primeiro já tem data marcada e será realizado em fevereiro.

A decisão foi tomada durante uma reunião do Conselho Intermunicipal na última terça-feira, dia 28, no qual participaram os autarcas dos 13 municípios que integram a CIMT.

Anabela Freitas diz que um estudo já existente sobre a viabilidade de colocar o Aeródromo de Tancos ao serviço da aviação civil não será excluído deste que agora vai ser contratado. A presidente da CIMT disse mesmo que esse estudo vai ser refrescado com o trabalho que agora vai começar a ser desenvolvido.

O estudo vai ter como base a possibilidade de Tancos ser a “porta de entrada na região através do modo aéreo”. Anabela Freitas quer que esta ideia chame todos os empresários e cidadãos do Médio Tejo e, como tal, uma das primeiras decisões tomadas foi o agendamento de reuniões com os ministros da Defesa e das Infraestruturas. Tancos já não é a Base Aérea n.3 que foi em tempos, mas é ali que está sediada a Brigada de Reação Rápida, onde se incluem as forças aerotransportadas do Exército português.

Nesta reunião os autarcas do Médio Tejo identificaram as entidades a convidar para a criação de um movimento regional “Pro Tancos” com carta de princípio de movimento, ao mesmo tempo que a presidente indicou que vai convidar outras comunidades intermunicipais vizinhas a abraçar a causa de Tancos.

Anabela Freitas vincou que o Médio Tejo não está, nem quer, competir com Vila Real, Coimbra ou Beja, mas deixou expressas as vantagens que um aeroporto pode ter nesta região. Tem uma “centralidade nacional e também ibérica” e está bem servida de redes rodoviárias e ferroviárias.

Anabela Freitas concluiu a dizer que “parece-nos que a construção de um aeroporto novo para um país que tem os recursos que tem é manifestamente megalómano. Mas pronto cada um faz o seu caminho e nós vamos fazer o nosso”.

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