Conhecemo-lo sobretudo da Biblioteca Itinerante Nº 32, da Gulbenkian, em que trabalhou durante 30 anos (1963-93). A partir de Abrantes, ajudou gerações de jovens e adultos a trilhar os caminhos da leitura, nos concelhos de Abrantes, Sardoal, Mação, Vila de Rei, Ponte de Sor e Gavião. Era o Senhor José Dinis. Gentil, atento, informado, era um amigo. Um homem de grande sensibilidade. De uma profunda devoção pelos livros, era um bibliófilo.
Era também conhecido como dentista, com consultório aberto no centro histórico da cidade, que herdou do pai.
Antes do 25 de Abril, fui um ativo militante local da oposição e depois participou no MDP/CDE e, se não erro, no PRD.
Tinha sempre uma boa estória para contar e parecia uma enciclopédia sobre carros e aviões, navios e comboios.
Nasceu em Abrantes e morreu, no passado dia 11, com 87 anos, em Coimbra onde foi cremado. Era um amigo.
(Para mais informação, Zahara, nº 19, Julho 2012.)
J. A. Jana