A Polícia Judiciária, através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, procedeu à localização e recuperação de um documento manuscrito que se encontrava desaparecido, datado da primeira metade do Sec. XVII e pertencente ao património cultural do Peru.
O Estado peruano procurava, há muito, localizar este bem cultural, o qual acabou por vir a ser encontrado à venda num sítio específico na internet por um comerciante alfarrabista português, especializado em documentos antigos. O bem cultural encontrava-se em Lisboa.
A investigação apurou que o manuscrito terá sido adquirido pelo alfarrabista português a um antiquário de nacionalidade alemã, o qual não explicou como o obteve.
Após a sua apreensão, e no âmbito da Convenção UNIDROIT da qual Portugal e o Peru são parte, o documento foi restituído a este estado andino através da sua Embaixada no nosso País.