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Mau Tempo: Proteção Civil aciona plano vigilância de cheias no Tejo

23/01/2025 às 12:52
Estação de Canoagem de Alvega | Foto de Marta Fernandes

Desde segunda-feira, dia 20, que Portugal tem sido assolado por chuvas intensas o que, com descargas das barragens e afluentes da bacia hidrográfica do Tejo, gerou um aumento considerável dos níveis hidrométricos e caudais do rio Tejo e seus afluentes.

Desta forma, o Comando Regional de Emergência e Proteção Civil de Lisboa e Vale do Tejo, e de acordo com a informação recebida da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e EDP, aponta a uma previsão de continuação do aumento dos caudais debitados.

Pela informação disponível prevê-se o aumento dos caudais debitados pelas barragens, o que potencialmente contribuirá para um aumento dos níveis registados no rio Tejo.

Atendendo ainda aos avisos meteorológicos e Estado de Alerta Especial para precipitação para a Subregião da Lezíria do Tejo e para as restantes Subregiões, é expectável um agravamento dos caudais com consequente influência nas previsões.

Assim, a Proteção Civil está já a monitorizar os caudais do rio Tejo, sendo que, de acordo com a informação dos Comandos Subregionais da Lezíria do Tejo e Médio Tejo, existem já alguns constrangimentos.

Em Abrantes verifica-se a submersão da Estação de canoagem em Alvega e em Constância a submersão de 30% do Parque de estacionamento de Constância.

No município de Torres Novas está submersa a Estrada Municipal 570 (entre Riachos e Golegã) e em Santarém a submersão da E.N. 365-4 Ponte dos Alcaides.

O Município de Coruche tem mais constrangimentos com o galgamento das margens do Sorraia nas zonas de menor cota, a submersão do desvio à Ponte da Escusa.

Ainda segundo a Proteção Civil é expectável nas próximas horas, se verifique um aumento dos caudais do rio Tejo.

Por isso são deixados concelhos para que os cidadãos retirem, das zonas confinantes, normalmente inundáveis, equipamentos agrícolas, industriais, viaturas e outros bens e devem leve animais para locais seguros, retirando os rebanhos que se encontram nas zonas que serão provavelmente inundáveis. Há um outro apelo para que os cidadãos não atravessem com viaturas ou a pé estradas, ou zonas alagadas.

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