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Tejo: ProTejo exige a identificação das origens da poluição e a tomada de medidas urgentes (C/ÁUDIO)

24/11/2020 às 10:53
Créditos: Armindo Silveira 23_11_2020

O proTEJO- Movimento pelo Tejo apresentou junto a Administração da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste a sua apreciação das respostas sobre as recentes ocorrências da poluição no Rio Tejo.
Desde 2019, que se verifica a eutrofização no Rio Pônsul e no Tejo internacional, que se tem intensificado entre 2017 e o presente ano de 2020. Segundo a resposta recebida, verificaram-se valores de fósforo elevados no Rio Pônsul e na albufeira de Cedilho, cuja origem pode resultar da descarga da ETAR ou da poluição vinda da agricultura.

A Administração da Região Hidrográfica do Tejo refere que “têm sido realizados vários contactos com a Confederação Hidrográfica do Tejo, em Espanha, tendo em conta a importância da implementação conjunta de medidas preventivas e de controlo” e que “os trabalhos atualmente em curso para a elaboração do Plano de Gestão da Região Hidrográfica” contribuirão “de forma concertada, para a resolução dos problemas identificados” através da “caraterização das pressões sobre as massas de água e a definição de medidas para a melhoria do estado das massas de água contribuirão”.

Em maio, o proTEJO já tinha reportado em carta aberta dirigida ao Ministro do Ambiente, que fossem aplicadas as medidas necessárias para evitar a deterioração da massa da água transfronteiriça, como a melhoria das práticas agrícolas e dos atuais sistemas de tratamento de águas residuais urbanas.
No que diz respeito a poluição no açude de Abrantes apenas se tem verificado situações pontuais e que não tem sido tão visível como já se verificou anteriormente.
Ainda assim, o protejo pede a Administração da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste que reforce as ações de identificação das origens da poluição, tome as medidas necessárias à sua eliminação e proceda à responsabilidade dos agentes poluidores.

Também Armindo Silveira, ativista ambiental e vereador do BE na Câmara de Abrantes, voltou a denunciar esta segunda-feira os focos de poluição no rio Tejo. Com a publicação de diversas fotografias feitas esta segunda-feira, Armindo Silveira questiona na rede social Facebook a origem da espuma visível após o açude de Abrantes. Na mesma denúncia pública revela desconhecer porque é que a água está amarela.

Armindo Silveira, ativista e vereador BE em Abrantes

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