As regiões situadas no Norte e Centro do continente vão estar, pelo menos até quinta-feira, com concentrações muito elevadas de pólen na atmosfera, segundo a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC).
De acordo com as previsões do boletim polínico divulgado pela SPAIC, até dia 23 de junho esperam-se níveis moderados e elevados no sul do continente e no arquipélago dos Açores.
Para o Arquipélago de Madeira esperam-se baixos níveis de pólen na atmosfera.
A SPAIC adianta que em todo o País, no ar predominam grãos de pólen provenientes das ervas gramíneas e parietária, que possuem uma elevada capacidade alergénica.
Parietária
Na região de Lisboa e Setúbal os pólenes encontram-se em níveis muito elevados, com predomínio das ervas gramíneas e parietária, e da árvore eucalipto.
Já no Porto (região de Entre Douro e Minho), os pólenes encontram-se também em níveis muito elevados, destacando-se as ervas gramíneas e parietária e das árvores carvalhos e castanheiro.
Segundo as previsões da SPAIC, na região de Trás-os-Montes e Alto Douro, os pólenes são sobretudo provenientes das ervas gramíneas, parietária e tanchagem, e das árvores carvalhos, oliveira e castanheiro.
Em Coimbra (região da Beira Litoral), há predomínio dos pólenes das ervas gramíneas e parietária e da árvore oliveira.
Na região da Beira Interior, destacam-se os pólenes das ervas gramíneas e parietária e das árvores oliveira, carvalhos e castanheiro.
Em Évora (região do Alentejo), os pólenes encontram-se em níveis elevados na atmosfera, com predomínio dos pólenes das ervas gramíneas.
Já na região do Algarve, com níveis moderados, dominam os pólenes das ervas gramíneas.
Segundo a SPAIC, devem evitar-se as atividades ao ar livre quando as concentrações polínicas forem elevadas.
“Passeios no jardim, cortar a relva, campismo ou a prática de desporto na rua, irão aumentar a exposição aos pólenes e o risco para as alergias”, acrescenta.
A SPAIC considera ainda que a medicação será a forma mais eficaz de combater os sintomas de alergia, aconselha a consulta de um médico especialista de imunoalergologia para o diagnóstico correto e prescrição da medicação mais adequada e alerta que a prevenção “poderá passar pela realização de vacinas anti-alérgicas”.
O boletim polínico divulga todas as semanas os níveis de pólenes existentes na atmosfera, recolhidos através da leitura de postos em várias regiões do país.
Lusa