“Rossio ao Sul do Tejo – passado, presente e futuro” foi o tema do encontro que, na passada sexta feira, assinalou os 179 anos da criação daquela freguesia, numa iniciativa da associação Rossio Con Vida.
Três convidados fizeram o trabalho da tarde. Joaquim Candeias Silva falou da História do Rossio desde a pré-história profunda até à criação da freguesia. Realçou sobretudo a importância do porto do Rossio, o maior do Tejo depois de Lisboa.
José Martinho Gaspar falou do Rossio no século XX, mostrando a diversidade da vida económica e cultural da freguesia e mesmo a sua importância política sobretudo na República.
José Alves Jana começou por mostrar que a evolução história nos ensina que “a realidade é dinâmica” e, por isso, o futuro não pode ser pensado à imagem do passado. Nem pode ser adivinhado, por isso tem de ser trabalhado. E apresentou alguns princípios que podem orientar esse trabalho.
Para se congratularem com a iniciativa, disseram algumas palavras o vereador Luís Dias, em representação da presidente da Câmara, e António Mor, na qualidade de presidente da Assembleia Municipal. Também Armindo Silveira, vereador pelo Bloco de Esquerda, se congratulou com a iniciativa. Notada foi a ausência da Junta de Freguesia.
A seguir, os resistentes tiveram a oportunidade de explorar, armados de prato e copo, petiscos e outros sabores do Rossio, pois a Rossio Com Vida pretende ter, entre outros, impacto económico.
Lá fora, os primeiros escuteiros a chegar montavam as suas tendas para mais uma Escapadinha dos Mourões, um dos sintomas da vitalidade que o Rossio mantém e quer multiplicar.